Os estudantes da escola rural já estão com quase dois anos de aulas perdidas
Foto: Divulgação
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Na manhã desta quinta-feira (30), moradores de sete comunidades ribeirinhas localizadas na região do Baixo Madeira em Porto Velho (RO)foram até a sede da Secretaria Municipal de Educação - SEMED e mais uma vez se reuniram com o secretário Márcio Felix na tentativa de resolver a falta de transporte escolar fluvial que desde o ano de 2018 deixa as crianças fora de salas de aulas na escola Deigmar Moraes de Souza.
Segundo a comunidade apenas 30% dos alunos está conseguindo chegar à escola, que fica localizada na estrada do Cujubum, zona rural da cidade. Isso ocorre devido à falta de transporte escolar fluvial para a maioria dos alunos. Para os moradores, a situação já se configura um crime contra os jovens impedidos de estudar.
O secretario Márcio Felix, afirmou que as empresas que seriam responsáveis pelo transporte nessa área decidiram não assinar o contrato emergencial, fato que deixou a prefeitura sem muitas opções. Mesmo assim, ainda foi possível resolver a questão dos ônibus para os alunos da Escola Deigmar Moraes de Souza, deixando os 70% que dependem o fluvial sob competência do Governo do Estado.
“Nosso trabalho está feito. O que posso fazer é agendar uma reunião com os representantes do Governo do Estado para vermos o que está sendo feito”, afirmou Márcio Felix.
Vale lembrar que mesmo com o transporte escolar sendo repassado por via judicial ao Governo do Estado, depois de declarado o fracasso do executivo municipal em gerir essa questão, a escola Deigmar Moraes de Souza é de competência da Prefeitura de Porto Velho e terá que repor quase dois anos de aulas perdidas.
O repórter William Ferreira “Homem do Tempo” registrou o momento da reunião da comunidade com chefe da SEMED.
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