Segundo a Semed, as aulas serão finalizadas até março, em todas as unidades
Foto: Assessoria
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A Secretaria Municipal de Educação (Semed) continua buscando soluções para os transtornos causados no transporte escolar rural, problema que já dura mais de dez anos em Porto Velho, no entanto nove escolas da zona rural estão com as aulas do quarto bimestre de 2018 paralisadas. Anualmente, a Prefeitura investe mais de R$ 30 milhões com a prestação do serviço.
O secretário César Licório declara que: “tivemos vários problemas, fizemos um contrato emergencial, que venceu, e procuramos a Justiça, para nos autorizar a fazer o reconhecimento da dívida, e as empresas, para poderem continuar a prestação do serviço”, e acrescenta que, das três empresas, apenas uma aceitou.
“Já encerramos o ano letivo de 2018 em várias escolas, outras estão sendo finalizadas. Agora, propomos um acordo para que as empresas que não aceitaram façam o transporte. Até março, estaremos com todas as escolas regularizadas”, esclarece o secretário da Semed.
As escolas que estão sem aulas no momento são: EMEF Deigmar de Moraes de Souza; EMEF Francisco José Chiquilito Coimbra Erse; EMEF José de Freitas; EMEF União; EMEF Nossa Senhora de Nazaré; EMEF Nossa Senhora Aparecida; EMEF Olympia Salvatore Ribeiro; EMEF Boa Esperança e EMEF Santa Júlia. Juntas, essas unidades de ensino possuem pouco mais de 1,5 mil alunos.
“Sempre estivemos trabalhando, conversando e buscando a solução para que nossos alunos concluam o ano letivo. A partir deste ano de 2019, atendemos uma solicitação do Ministério Público e alteramos o calendário escolar rural para iniciar o ano letivo em 1º de abril e encerrar em 20 de dezembro, com 15 dias de recesso em agosto. Esse é um ganho muito grande, pois vamos finalizar as pendências de 2018 e ainda trabalhar o novo calendário escolar sem problemas”, esclarece Licório.
Nova licitação
Em paralelo à resolução dos atuais problemas, a Prefeitura de Porto Velho está com a licitação do transporte escolar em andamento. No entanto, as empresas que estavam prestando o serviço impugnaram o processo e a Semed analisa e ajusta alguns apontamentos feitos. “Estamos resolvendo tudo e, até março, estaremos com novas empresas contratadas para iniciar o ano letivo rural sem atrasos”, finaliza o secretário.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!