Em Porto Velho, o número de cura da tuberculose subiu de 69% em 2016, para 74,6% em 2017
Profissionais da Saúde participam de seminário em alusão ao Dia Nacional de luta contra a tuberculose, em Porto Velho / Foto: Secom
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“Em relação à tuberculose estamos soltando foguetes”, disse Arlete Baldez diretora da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), nessa segunda-feira (19), durante a abertura do Seminário Integrado em alusão ao Dia Nacional de Luta contra a Tuberculose (17/11), no auditório do Ministério Público do Trabalho, em Porto Velho. A citação refere-se à conquista de 78,8% de cura da doença no Estado, número que supriu a meta dos profissionais da área de Saúde, que pactuaram 70% de cura para a doença no decorrer de 2017.
Em Porto Velho, o número de cura da tuberculose subiu de 69% em 2016, para 74,6% em 2017, de acordo com Nilda de Oliveira Barros, coordenadora do programa de controle da tuberculose estadual e municipal. Os números, que tanto no Estado quanto no Município soam como baixos, ao primeiro contato, representam vitória para a Saúde em Rondônia.
A meta traçada para 2019, ou seja, com dados de 2018 é um pouco mais agressiva: a perspectiva de cura é de 85% dos casos. “Ano passado fizemos um pacto, que obteve avanços importantes nos índices de cura, mas ninguém trabalha sozinho, teremos que ter empenho e união de todos os envolvidos, tanto no município, quanto no estado e com o apoio do Ministério da Saúde, teremos condições de cumprir a meta de 85%”, incentiva Baldez. “A ampliação dos números representa controle da tuberculose no Estado”, lembra.
ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
Durante sua apresentação no seminário, Arlete Baldez ressaltou o que seria o modelo ideal de detecção da tuberculose: através da Atenção Básica de Saúde, ou seja, por meio da estratégia de atendimento do programa Saúde da Família, uma vez que a doença for diagnosticada em atendimentos de urgência significa que a doença já está em estado avançado. “O diagnóstico precoce é muito importante para o combate da doença, por isso entre os grandes desafios da gestão está capacitar as equipe nas Unidades de Saúde”, afirmou.
Mas qualquer pessoa pode ajudar a identificar o principal sintoma da doença: tosse, no período de três semanas ou mais. “Com o diagnóstico precoce é possível iniciar imediatamente o tratamento adequado, que se mantido até o final é 100% eficaz”, afiança Arlete Baldez.
O Seminário está sendo realizado no auditório do Ministério Público do Trabalho, hoje (19) e amanhã (20), na avenida Presidente Dutra, 4055, Olaria.
SOBRE A TUBERCULOSE
A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa. Ao espirrar, tossir ou falar, o doente com tuberculose nos pulmões espalha no ar, os Bacilos que podem ser aspirados por outras pessoas. Geralmente após 15 dias de tratamento a pessoa já não transmite mais a doença.
Compartilhar talheres, copos, toalhas ou banheiros não transmite tuberculose.
Como saber se alguém está com tuberculose?
Quem tem tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, acompanhada ou não de febre no fim do dia, suor noturno, falta de apetite, perda de peso, cansaço ou dor no peito e nas costas pode ser tuberculose.
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