CUIDADO: Médica da Astir fala sobre os perigos do uso de remédios sem receituário

A médica explica que essa classe de medicamentos são hepatotóxicos (ataca o fígado), desarranjo intestinal, dores abdominais, náuseas, entre outros.

CUIDADO: Médica da Astir fala sobre os perigos do uso de remédios sem receituário

Médica Cintia Gomes / Foto: Assessoria Astir

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A médica, Cintia Gomes, alerta sobre o uso indiscriminado de anti-helminticos (também conhecidos como parasiticidavermicidas ou vermífugos, constituem uma classe de drogas (remédio ou medicação) utilizadas no tratamento de diferentes parasitoses (verminoses).

 

Dentre as diferentes espécies de parasitas, existem os parasitas facultativos, que são assim chamados por não necessitarem unicamente de um hospedeiro para sobreviver. 

 

Esta espécie é capaz de sobreviver tanto dentro (na forma parasita) quanto fora (vida livre) de outro organismo vivo. É o caso das larvas de moscas que podem desenvolver-se tanto em feridas necrosadas (como parasitas) ou em matéria orgânica em estado de decomposição (como larvas de vida livre).

 

O parasita é capaz de se reproduzir disseminando seus ovos, e estes, costumam infectar outros hospedeiros, dos quais eles retirarão seus meios de sobrevivência através do parasitismo.

 

Eles podem ser transmitidos entre os seres humanos através do contato pessoal ou do uso de objetos pessoais.

 

Podem também ser transmitidos através da água, alimentos, mãos sem a devida higienização, poeira, através do solo contaminado por larvas, por hospedeiros intermediários (moluscos) e por muitos outros meios.

 

 Os seres que parasitam o homem são divididos:

 

Seres unicelulares e microscópicos (ex: giárdia, trichomonas, etc) vermes de forma achatada (ex: taenia solium e saginata).  Vermes de forma arredondada (ex: ascaris lumbricoides, causadora da ascaridíase). Vermes de forma arredondada com pseudo-segmentação. Formado por insetos, ácaros em geral (ex: aracnídeos, inseto entre outros)

 

 

Os fármacos anti-helmínticos mais utilizados atuam em alvos metabólicos ou em certas características existentes nos parasitos e ausentes no hospedeiro. De modo geral, esses fármacos agem incapacitando o parasito por paralisia muscular ou afetando a função dos microtúbulos, impedindo o seu desenvolvimento por falta captação de metabólitos.

 

Os anti-helmínticos mais utilizados atualmente pertencem à classe dos benzimidazois, pois são fármacos de amplo espectro.

 

A médica explica que essa classe de medicamentos são hepatotóxicos (ataca o fígado), desarranjo intestinal, dores abdominais, náuseas, tontura, problemas gástricos, podem ainda estimular o sistema nervoso central causando alucinações e episódios convulsivos, entre outros efeitos colaterais.

 

“Alerto o paciente para que não tome medicamentos dessa classe ou outras, sem o receituário médico, de uma vez que esse profissional, através do exame clínico, parasitológico de fezes e sangue irá prescrever o fármaco correto e com a posologia certa, e se for o caso a medicação deverá ser repetido após 7 dias devido os vermes aporem ovos nos pulmões; Então todo cuidado é pouco”, concluiu a Médica.

 

 

O diretor executivo da Astir, CB PM Alan Mota fala que os profissionais médicos da Astir são altamente capacitados para atender os associados e havendo necessidade de prescrever medicamentos apropriados e nas dosagens adequadas para a cura do paciente, assim serão devidamente receitados prescritos, pois a automedicação pode ser arriscada para sua saúde, conforme orientação do Ministério da Saúde, finalizou Alan.

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