De acordo com a Promotoria de Justiça, o município é obrigado a finalizar a limpeza das locomotivas, de imediato.
Foto: Ilustrativa
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Com meses de atraso, peças do acervo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) ainda abandonadas em uma parte do pátio lateral do Complexo Ferroviário devem ser retiradas pela Prefeitura. A decisão é do Ministério Público do Estado (MPE).
Além disso, de acordo com a Promotoria de Justiça, o município é obrigado a “finalizar a limpeza das locomotivas, de imediato”. E deu prazo de 90 dias para a execução dos atos, além de ter que “limpar toda a área entre o prolongamento da Avenida Sete de Setembro até a Rua João Alfredo”. O prazo venceu em março e a Prefeitura não atendeu.
A decisão diz ainda que devem ser retirados pelo município, de imediato, “todos os sedimentos do interior do Galpão 3 acumulados ao longo dos anos, bem como providenciar a sua limpeza total num prazo de 60 dias”, também uma decisão adiada no período.
Dentro das decisões tomadas pelo MPE figuram, ainda que a prefeitura deve limpar a Usina de Força (prédio pequeno entre a oficina e a Rua João Alfredo, em 60 dias. Além de remover as peças que estão no fundo do pátio, próximo à rua João Alfredo, que devem ser colocadas dentro da oficina, medida tomada em consideração à luta protagonizada pela Associação dos Ferroviários.
Nesse aspecto, a Promotoria considerou a ação empreendida pela entidade, à frente o vice-presidente Georges Telles Menezes, que ficou com a missão de verificar o que “pode ser guardado e o que pode ser descartado ou não no período de 60 dias”.
Na condição de compromissário, a 6ª Promotoria de Justiça (MPE) estabeleceu ainda, que a prefeitura “deverá efetuar, a título de indenização por dano moral coletivo, a manutenção do patrimônio da Estrada de Ferro Madeira Mamoré”, conforme proposta apresentada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN).
Ao governo do Estado, decidiu a 6ª Promotoria de Justiça, “fica este compromissado em criar um Departamento de Patrimônio Histórico” cuja finalidade é tratar de assuntos pertinentes ao tema como tombamento, preservação e políticas públicas com uma equipe técnica que envolva arquitetos, historiadores, pedagogos (educação patrimonial),arqueólogo e outros cargos que julgarem necessários”, arrematou Georges Teles Menezes.
A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.
Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!