VENDA: Centrais Elétricas de RO, e mais três da região Norte, na lista da Eletrobras

A venda das distribuidoras deverá ocorrer antes da privatização.

VENDA: Centrais Elétricas de RO, e mais três da região Norte, na lista da Eletrobras

Foto: Divulgação

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As Centrais Elétricas de Rondônia estão entre as seis distribuidoras que serão vendidas pela Eletrobras. As demais que também entram no pacote são Amazonas Distribuidora de Energia, Boa Vista Energia, Companhia de Eletricidade do Acre, Companhia Energética de Alagoas e a Companhia de Energia do Piauí.

Com a venda das distribuidoras, hoje controladas pela Eletrobras, a perspectiva é ampliar o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) da empresa em R$ 1,1 bilhão por ano, afirmou o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior. A venda das distribuidoras deverá ocorrer antes da privatização.

A intenção é diluir a participação da União, que hoje detém, diretamente e via BNDES, 60% da empresa. "Isso é uma trava para a companhia. A ideia é democratizar o capital da Eletrobras", afirmou o executivo, que expôs uma série de medidas previstas até a metade de 2018.

Outro objetivo é reduzir o endividamento da empresa, que já atingiu o patamar de 8,8 de alavancagem (dívida da empresa dividida pela sua geração de caixa), no ano passado, e deverá chegar a 3,3 até o fim deste ano. Hoje, o nível está em 4,7, segundo o executivo.

 "Empresas de infraestrutura são tipicamente alavancadas. Considera-se que o nível ideal para esse setor gira entre 2,5 e 3 vezes de alavancagem. Com a venda das distribuidoras e SPEs, nosso patamar estará abaixo de 3."

A expectativa é arrecadar entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões, que ajudariam a conter o deficit nas contas públicas em 2018. Hoje, o valor de mercado é de R$ 20 bilhões.

Há uma disputa entre Fazenda e Ministério de Minas e Energia sobre o que fazer com um terço de todo o valor arrecadado no processo: enquanto MME pede que o valor seja aportado na Eletrobras, a Fazenda avalia que deixar os recursos com a empresa, de capital misto, seria o mesmo que fazer uma doação aos acionistas privados.

 Descontrole

Entre os motivos apresentados para a situação difícil da empresa, o presidente apontou a renovação de concessões de usinas a tarifas mais baixas, em 2012, o que derrubou em 20% a receita no ano.

 Além disso, mencionou o endividamento da empresa, os problemas de governança e conformidade e o baixo grau de eficiência, com taxas baixas de retorno e falta de coordenação entre holding e empresas controladas.

 "A Eletrobras é conhecida por suas descontroladas. Elas têm seus próprios planos, não há alinhamento estratégico."

Editado: Rondoniaovivo

Fonte: Folha de SP

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