PM acusado de matar agente penitenciário vai a Júri Popular

Logo, o militar vai a Júri Popular onde será julgado pelo crime de homicídio

PM acusado de matar agente penitenciário vai a Júri Popular

Foto: Divulgação

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A juíza de Direito Roberta Cristina Garcia Macedo, da 1ª Vara Criminal de Pimenta Bueno, pronunciou o policial militar Wemerson José da Fonseca acusado pelo Ministério Público de Rondônia (MP/RO) de ter executado a tiros o agente penitenciário Nelson Ned Rodrigues dos Santos.

Logo, o militar vai a Júri Popular onde será julgado pelo crime de homicídio.

Na mesma decisão, a magistrada manteve a prisão preventiva de Fonseca.

“No caso dos autos, o crime imputado ao réu [Wemerson José] demonstra sua periculosidade concreta e o réu já se encontra preso nesses autos, não existindo a alteração dos motivos que ensejaram a sua segregação cautelar”, justificou.

Entenda

O crime ocorreu no dia 26 de maio do ano passado. De acordo com a denúncia, Wemerson da Fonseca efetuou vários disparos contra Nelson Ned utilizando uma pistola modelo PT 940, calibre 40.

Isso porque, segundo o MP/RO, o policial teria procurado sua então companheira Kátia Adriana Santana na casa de familiares e não a teria encontrado. Continuou sua busca e acabou encontrando-a numa residência em frente ao chamado “Campo do Brejão”, na companhia do agente penitenciário. Ele teria, então, exigido que Kátia o acompanhasse para que ambos fossem embora dali. No momento que a companheira resolveu sair da casa onde estava, Nelson Ned teria aparecido na janela iniciando discussão com o militar. Logo após, Wemerson sacou a pistola e efetuou disparos em direção à vítima, sem atingi-lo.

Ned fugiu dos disparos pulando muros, sendo perseguido pelo policial que efetuava novos tiros em direção a ele. O agente foi então atingido por um desses disparos, sangrando durante a fuga, caindo em frente ao Mercado Londrina, onde, já de bruços e resignado, fora executado por Fonseca, que efetuou mais dois disparos em suas costas.

“Os ferimentos provocados foram a causa eficiente da sua morte. O denunciado fugiu do local após os fatos. O motivo do crime foi torpe, uma vez que o denunciado matou a vítima para fazer cessar os contatos que Nelson Ned mantinha com Katia, atual companheira de Wemerson e com quem a vítima se relacionou no passado, para fazer prevalecer o sentimento de posse sobre sua ex-companheira”, destacou ainda o MP/RO.

Confesso

Em trecho da decisão de pronúncia, a representante do Judiciário anotou:

“O réu, devidamente interrogado em juízo, declarou que é policial militar há cerca de dez anos. Afirma que de fato houve o homicídio, sendo o autor dos disparos. Indica que não se recorda a quantidade de disparos, sendo utilizada uma arma pessoal de calibre .40, com capacidade para 11 tiros, acreditando que encontrava-se totalmente carregada”, asseverou.

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