Potencialidades do Estado apresentadas em Nova York pelo presidente da Fiero
Foto: Divulgação
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Investir em Rondônia garante ao mesmo tempo obtenção de resultados financeiros e preservação da floresta amazônica. Afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) e do Conselho Deliberativo do Sebrae-RO, Marcelo Thomé, em sua apresentação sobre as potencialidades do estado, no último dia 5, durante Fórum Empresarial realizado em Nova York. Além de Rondônia, o evento contou com a participação de presidentes das Federações da Indústria da Amazônia Legal, que inclui os estados do Acre, Amapá; Amazonas; Mato Grosso; Maranhão; Roraima e Tocantins.
Marcelo Thomé iniciou dizendo que, por sua localização geográfica, no centro das América do Sul, Rondônia se revela como um futuro centro irradiador de negócios logísticos para o Norte e Centro Oeste Brasileiro e para os países andinos. Além disso, em futuro próximo será uma das principais portas de saída do agronegócio brasileiro para o mundo.
Thomé ressaltou que Rondônia possui energia segura e limpa em abundância com a instalação das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio. O estado também possui riquezas minerais e foi o primeiro estado da Federação brasileira que elaborou e implantou seu Zoneamento Sócio Econômico e Ecológico, com apoio financeiro do Banco Mundial. “Rondônia, com 53 por cento das reservas florestais preservadas, é um Estado que produz 80 mil toneladas de peixe em cativeiro por ano e as projeções indicam o aumento para 200 mil toneladas em 2017”, comentou.
Durante a exposição, Marcelo Thomé destacou ainda que Rondônia é o terceiro estado exportador da região norte e o 15º do País, com US$ 1,082 milhão em 2015. É o segundo produtor nacional de café conillon, com mais de 3 milhões de sacos de 60 quilos por safra. A comercialização da floresta plantada já é uma realidade em Rondônia e diariamente são despachados containers com Teca para países como Índia, Vietnã e Estados Unidos. E quanto à exportação de carne bovina, Rondônia figura como o oitavo maior produtor de carne bovina do País, e já superou estados tradicionais, consorciando agricultura, pecuária e floresta. Rondônia caminha para uma área de 2 milhões de hectares de soja. Na safra 2014/2015 a produtividade média foi de 3.166 quilos de soja por hectare, e para o ano agrícola 2015-2016, a expectativa é de 3.168 quilos/ha.
Do setor extrativista, o presidente da Fiero realça que, em 2013, foram exportados US$ 58,2 milhões em madeira (serrada, compensada, laminada e manufaturada) para Alemanha, África do Sul, Alemanha, Argentina, Bélgica, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Coreia do Sul, Chile, China, Estados Unidos, França, Itália, Índia, Reino Unido, entre outros países. A Fiero defende modificações na legislação mineral, a fim de permitir a exploração legal das reservas de diamantes na região do Roosevelt, sul de Rondônia. O presidente da Fiero explica que a extração legal renderia US$ 3,5 bilhões por ano caso seja regulamentada.
Marcelo Thomé encerrou sua apresentação para empresários em Nova York lembrando que em três anos a produção de cassiterita em Rondônia cresceu de 9,92 mil toneladas, em 2011, para 10,93 mil toneladas em 2012 e 10,12 mil toneladas em 2013, informa a Superintendência Estadual do Departamento Nacional de Produção Mineral. Rondônia é o segundo produtor nacional de cassiterita. O estado possui diversidade de columbita, ouro, tantalita e wolframita (minerais metálicos); areia, argilas comuns, calcário (rochas), cascalho, diamante, quartzo, rochas (britadas), rochas ornamentais (granito e afins) e água mineral.
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