Rondoniense localiza supostos vestígios arqueológicos Incas

Rondoniense localiza supostos vestígios arqueológicos Incas

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Foto: Divulgação

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Um rondoniense encontrou em Alta Floresta D'Oeste (a 528 quilômetros da capital de Rondônia) o que pode ser um sítio arqueológico indígena Inca. A descoberta despertou a atenção da comunidade científica por se tratar de uma região rica em sítios arqueológicos. O local, foi visitado no último dia 11 de agosto por arqueólogos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Distrito Federal (Iphan-DF) para comprovação de que se trata de uma descoberta arqueológica.

O autor da descoberta é o farmacêutico Joaquim Cunha da Silva, morador de outra cidade, Rolim Moura. Ele iniciou as investigações de áreas com vestígios indígenas em 2010, depois de realizar um curso de georreferenciamento. De acordo com seu parceiro de descoberta e presidente do Conselho de Cultura de Rolim de Moura, Carlos Neves, Joaquim notou que, com o avanço do desmatamento na região, grandes imagens de animais ficaram amostra. De tão grandes é possível vê-las através de imagens de satélites.

De acordo com Neves, as imagens seriam geoglifos, que são estruturas grandes com diferentes formatos geométricos. Em algumas regiões do mundo, eles adquirem formas de animais, como na placa de Nazca, onde é possível ver aves, macacos e formigas em enormes desenhos. Joaquim acredita ter encontrado esses mesmos geoglifos na região.

De maneira independente, ele começou a ir até esses locais em busca de informações e com a esperança de localizar os desenhos. Junto com os seus parceiros, o fotografo Carlos Neves, e o professor de história Adilson Júlio, ele vai frequenta municípios no interior do Estado em busca de vestígios arqueológicos.

"Eu e o Adilson tínhamos dúvidas sobre o que o Joaquim via nas imagens de satélite, se não eram simplesmente indução do que ele gostaria que fossem. Mas ao visitarmos os locais, ficou claro a presença dos vestígios indígenas. Nós encontramos modificações claras em morros, pedras e rios da presença deles", disse Neves.

Vestígios

Em Alta Floresta D'Oeste, foram encontrados muros de blocos de pedra que parecem ter sido feitos manualmente. Além de um morro inteiro supostamente modificado de maneira muito parecida com as sacadas construídas pelos Incas para a agricultura. As sacadas são camadas de terra, uma abaixo da outra, formando um percurso por onde a água descia para irrigar grandes área plantáveis.

O suposto altar, fica em uma região alta, próximo a uma cachoeira. A estrutura é uma grande pedra com 29 pilões, ou buracos, com 30 centímetros (cm) de largura e 30 cm de profundidade cada. De acordo com Neves, em conversas com Joaquim e Ademir, eles concordaram que possivelmente o altar funcionaria como um calendário ou para realizar observações das constelações.

Preservar

"Nós nunca interferimos nestas áreas, sabemos que elas existem e queremos que arqueólogos, especialistas e instituições conheçam os vestígios e apontem uma forma de preservar através de tombamentos ou de projetos que possam levar esses objetos em pesquisas e museus.

De acordo com a Superintendência do Iphan em Rodônia, a instituição realmente existe e que solicitou a visita e avaliação do Centro Nacional de Arqueologia (CNA). De acordo com a instituição o CNA já realizou uma visita técnica na região mas que o relatório ainda está sendo elaborado. Entretanto assim que for concluído, o relatório será publica e estará aberto ao público para solicitações.

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