Beneficiários do Ipam podem ficar sem assistência médica
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Não se trata de nenhum exagero, mas se nada for feito para estancar a sangria, beneficiários do Ipam (Instituto de Previdências e Assistência dos Servidores Municipais) e seus dependentes podem ficar sem assistência médica. Isso porque, muitos comissionados, principalmente assessores parlamentares da Câmara Municipal de Porto Velho, quando exonerados, não vêm quitando suas dívidas com o Instituto.
VEJA TAMBÉM:
Contagem regressiva para a saída de Nazif - Valdemir Caldas
Uma lei municipal de 2005 manda que o empregador verifique eventuais pendências financeiras do empregado junto ao Ipam, decorrentes da prestação de serviços médico-hospitalares, antes de exonerá-lo. Se comprovado o débito, ele é obrigado a descontar o valor no ato da rescisão e, consequentemente, repassá-lo ao Ipam, no prazo de sessenta dias, sob pena de, não o fazendo, cabe ao Instituto promover a cobrança judicial de ambos.
Há situações, contudo, em que o valor da dívida é infinitamente superior ao da indenização, como é o caso de um assessor parlamentar, que tem um débito de quase de cem mil reais e pouco menos de seiscentos reais para receber de indenização. Não é preciso ser especialista em coisa nenhuma para saber de que lado a corda vai arrebentar, ou seja, no bolso do servidor efetivo, que terá de arcar com o possível aumento da contribuição, se não quiser ficar sem assistência médica.
Revoltados, servidores da Câmara Municipal estão se mobilizando para cobrarem providencias do prefeito Mauro Nazif (PSB) e do presidente da Casa, Jurandir Bengala (PR), pois receiam que aconteça com o Ipam o mesmo que aconteceu como Iperon.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!