Presidente da CUT/RO chama manifestantes anti-PT de alienados e falsos moralistas
Foto: Divulgação
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O presidente da Central Única dos Trabalhadores em Rondônia (CUT/RO), sindicalista Itamar Ferreira, usou as redes sociais para atacar e criticar as pessoas que confirmaram presença no ato pró impeachment, marcado para as 16 hs de domingo (13), no espaço alternativo, em Porto velho.
Em uma postagem em sua página no facebook, Ferreira disse que a manifestação de amanhã será de “alienados e falsos moralistas, liderados pela facção criminosa de Aécio Neves, Agripino Maia do DEM, Paulinho da Força & Cia, que vão protestar contra a corrupção”.
Na mesma postagem, o sindicalista diz que os atos em favor da cassação da presidente Dilma são liderados pelo deputado federal Eduardo Cunha (PMDB).
Ao criticar os manifestos contra a corrupção, Ferreira esqueceu de inserir no mesmo post, que ele recebeu, quando disputou o cargo de deputado federal em 2014, doação em dinheiro de empresas investigadas pela Policia Federal na Operação Lava Jato.
Matéria publicada pelo jornal eletrônico Painel Politico, assinada pelo jornalista Alan Alex, mostra os valores e as empresas que ajudaram o defensor do governo petista durante a campanha eleitoral.
Veja abaixo a nota publicada:
Itamar Ferreira foi candidato a deputado federal em 2014 pelo PT em Rondônia e recebeu como ‘doação de campanha’ R$ 95 mil da construtora Norberto Odebrecht, via Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores. Também chama a atenção uma doação feita pela Mineração Corumbaense Reunida S/A (MCR), no valor de R$ 100 mil, feita nominalmente ao candidato petista. A MCR aparece como uma das principais doadoras para a campanha eleitoral do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), com R$ 700 mil. A doação foi para o diretório do PMDB, que repassou a verba para o candidato. Ele também recebeu, igualmente por meio do diretório, R$ 1 milhão da CRBS, empresa especializada em prospecção mineral que investiu R$ 32,35 milhões na campanha de 2014, dos quais R$ 4 milhões para o Diretório Nacional do PMDB e R$ 600 mil para a direção fluminense do partido.
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