Associação Condena uso do pátio da EFMM para festas
Foto: Divulgação
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Decepção, revolta, inconformismo. As três palavras são mencionadas em nota divulgada pela Associação de Preservação do Patrimônio Histórico do
Estado de Rondônia e Amigos da Madeira-Mamoré, em novo protesto contra o uso do pátio [tombado pelo Patrimônio Histórico] da extinta ferrovia para festas comemorativas aos 101 anos da cidade de Porto Velho, nos dias dois e três de outubro.

Atualmente, o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual ajuízam ação civil pública para que o pátio ferroviário seja devolvido e reativado pelo consórcio Santo Antônio Energia [construtora da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira].
A entidade se queixa da promotora dos eventos, a Fundação Cultural do Município, da “traição dos políticos de Rondônia”, e classifica de “criminosas” essas festividades. “A Madeira Mamoré foi desfigurada e agredida e mais uma vez transformada em palanque eleitoreiro para 2016”, diz a nota.
De acordo com a entidade, a prefeitura “rebela-se em desobedecer determinações judiciais”, e dessa maneira descumpre a reativação da EFMM.
Para a associação, o município abandonou o lugar histórico, permitindo que ali prosperasse a criminalidade.
A entidade acusa a prefeitura, o Estado de Rondônia e a União de indiferença diante da necessidade de zelo para evitar “o desaparecimento definitivo da maior referência ferroviária brasileira e internacional”.
Para a entidade, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Serviço de Patrimônio da União (SPU) devem ser responsabilizados.
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