Agentes em saúde participam de capacitação em hepatites e sífilis
Foto: Divulgação
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A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) iniciou, nesta segunda-feira (31), o Curso Básico de Vigilância Epidemiológica (CBVE) de Hepatites Virais e Sífilis Adquirida, Congênita e em Gestantes. O treinamento, realizado em Porto Velho, e que vai até sexta-feira (4), é coordenado pelo Núcleo Estadual de DST, Aids e Hepatites Virais, com o objetivo de capacitar profissionais de saúde de 52 municípios de Rondônia e torná-los multiplicadores.
A diretora-geral da Agevisa, Arlete Baldez, informa que a capacitação busca expandir os pontos de atendimento aos casos de hepatites virais e sífilis em Rondônia. A incidência da sífilis congênita (causada pela bactéria Treponema pallidum), em especial, é considerada uma vergonha pela Organização Mundial de Saúde (OMS), por ser uma doença milenar, de fácil diagnóstico e de tratamento muito barato. “E ainda temos casos dela em nosso Estado”, afirma.
Rondônia possui, além do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem), dez centros de referência que são os Serviços Ambulatoriais Especializados (SAEs), distribuídos pelo Estado. Em Porto Velho são as Policlínicas Oswaldo Cruz (POC) e Rafael Vaz e Silva e os demais um em cada dos municípios de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno, Rolim de Moura, Vilhena, Costa Marques e Guajará-Mirim, todos capacitados para atender os serviços básicos de saúde, incluindo sífilis e Aids.
Estes SAEs passam por esta capacitação para que haja uma descentralização do atendimento, diagnóstico e tratamento das hepatites C crônicas, que podem evoluir para cirrose ou câncer hepáticos. Este treinamento busca difundir entre os profissionais de saúde, nos municípios, os novos manejos dos pacientes, tanto da sífilis, quanto das hepatites “que contam hoje com três novos medicamentos menos tóxicos e invasivos, já disponíveis em Rondônia”, pontua o coordenador estadual de DST Aids e Hepatites Virais da Agevisa, Natanael Arruda.
Arruda lamenta que a hepatite B seja endêmica na região Norte. Rondônia é o segundo estado brasileiro em taxa de detecção por 100 mil habitantes. “Neste último ano tivemos 450 novos casos identificados e isso é inaceitável. Por isso estamos ampliando a rede de identificação, de forma a cobrir todo o Estado, e capacitando estes agentes em saúde pretendemos que eles sejam multiplicadores, passando este conhecimento para os colegas em seus municípios”.
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