Companhia de Mineração de Rondônia amplia extração de calcário no estado
Foto: Divulgação
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A terra quando depredada e maltratada, não produz o que poderia devido a acidez do solo, ocasionando baixa produtividade agrícola. E para corrigi-la,
é necessário a correção do ph com o calcário. Por este motivo, o governo de Rondônia tem apostado na reestruturação da Companhia de Mineração de Rondônia (CMR) e, em especial, nas jazidas de calcário para extrair o produto que irá corrigir a acidez do solo e propiciar o aumento da produtividade das lavouras, sem necessidade de abertura de novos campos e derrubada de árvores.
Com a correção correta de calcário, diz o diretor-presidente da CMR, Gilmar de Freitas Pereira, “em uma área que se criava um boi será possível criar até quatro. Além disso, aumentará a produtividade de grãos das nossas lavouras, melhorando a arrecadação para o estado”.
Nestes primeiros meses do ano, a usina Félix Fleury, localizada no município de Pimenta Bueno, já produziu 20 mil toneladas de calcário, atendendo a demanda através de um cronograma já estabelecido pela companhia.
Mas, segundo Pereira, a partir de julho, a produção iniciará às 21h e se encerrará às 18h do outro dia, parando somente para manutenção no equipamento. “Serão 21h de produção diária, aumentando significativamente a produção, podendo alcançar até 10.500 toneladas por semana”.
Outra novidade para o setor produtivo do estado é a instalação de um triturador móvel com capacidade de até 250 toneladas/hora em outra usina distante 7km da Félix Fleury, também em Pimenta Bueno, e irá propiciar uma oferta maior de produto aos agricultores. Assim, “o produto será triturado na nova usina e levado para moagem na atual usina”.
Com estas ações, o governo do estado poderá colocar em prática, por intermédio da Seagri, o planejamento de recuperação de áreas que já estão abertas, aumentando a produtividade e consequentemente o PIB (Produto Interno Bruto), tornando a agricultura a maior fonte de arrecadação do estado.
Em uma outra ação da Seagri, o governo está adquirindo da CMR 52 mil toneladas de calcário para distribuir aos pequenos agricultores. “Ainda estamos viabilizando a entrega deste insumo, mas o transporte deverá ficar a cargo de cada município, que em média, receberá cerca de 1 mil tonelada de calcário, de acordo com a área de cada um”.
Além do carro chefe da CMR – que hoje é o calcário – a companhia está sendo reestruturada para poder entrar na extração e industrialização de outros minérios, como é o caso da cassiterita. “Acreditamos que até 2017 iremos operar na usinagem de cassiterita”, diz o diretor presidente. Assim, “deixaremos de enviar pedra bruta para enviar o lingote usinado, agregando valor ao produto que pode chegar a até 500% do que é pago atualmente”.
Outro minério que já se está trabalhando para a extração é o manganês, utilizado para realizar ligas metálicas mais leves.
ESTRADAS
Para se chegar até a usina Felix Fleury o acesso é por Espigão do Oeste, em estrada de chão. A ideia do governador, explicou Pereira, é asfaltar o trecho da cidade até a usina (localizada já no município de Pimenta Bueno).
Há outra proposta de abertura e asfaltamento de nova estrada da atual usina até o quilômetro 100, entre os municípios de Pimenta e Vilhena. Este trajeto encurta em cerca de 150 km o acesso para o cone sul do estado, região com maior demanda para correção do solo no estado.
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