Agricultores familiares da região de Pimenta Bueno buscam em Alvorada do Oeste as tecnologias para a produção do inhame...
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Agricultores familiares da região de Pimenta Bueno buscam em Alvorada do Oeste as tecnologias para a produção do inhame. “Viemos conhecer de perto o sistema aplicado aqui para que
nossa produção também seja de qualidade e que tenhamos garantido mercado de venda”, conta Jaime Queiroz, que pretende trocar a plantação do café pela de inhame, seguindo o exemplo do vizinho Júlio da Silva Ortiz.
Terceira maior economia de Alvorada do Oeste, a produção do inhame, deverá movimentar R$ 3,5 milhões na agricultura familiar. A informação é do gerente do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater) na cidade, Luciano Brandão.
Pelo menos cinco agricultores familiares com propriedades rurais na Linha 18 da rodovia BR-364, na região de Pimenta Bueno, participaram do 3º Dia Especial sobre Inhame em Alvorada do Oeste na sexta-feira, 13, na propriedade do sitiante Antônio Bezerra Torres, um dos principais e mais experientes produtores do tubérculo em Rondônia.
“Em 2014 plantei pela primeira vez duas toneladas de inhame. Neste ano pretendo dobrar o plantio”, disse Júlio Ortiz, animado com a colheita que deverá ocorrer em maio próximo. “Quando vi a plantação daqui e lembrei-me do investimento do meu vizinho não tenho dúvidas: vou acabar de vez com o café para plantar inhame”, anima-se Jaime Queiroz, em meio à lavoura.
Oscar de Souza mora há 12 anos em Alvorada do Oeste e também serviu de exemplo aos pimentenses. “Em 2013 plantei 100 quilos e colhi 1.200 quilos. No ano seguinte tripliquei a plantação”, disse Oscar, que mora na linha 50 em Alvorada do Oeste, ao incentivar os produtores de Pimenta Bueno em investir no negócio.
Gordo, como é mais conhecido o proprietário da chácara Nossa Senhora Aparecida onde foi realizado Dia Especial do Inhame, também incentivou os pimentenses. “Estou há oito anos produzindo inhame. É trabalhoso, mas também é muito rentável”, disse Gordo, que já tem uma área prepara para ampliar o plantio em novembro deste ano.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!