Fundação deve transferir peças da EFMM para galpão na zona Leste

Fundação deve transferir peças da EFMM para galpão na zona Leste

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Foto: Divulgação

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A Fundação Cultural do Município de Porto Velho (Funcultural), ao longo desta semana, inicia o translado do acervo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), que se encontra atualmente no pátio do Prédio do Relógio, sede da Superintendência Estadual de Turismo (Setur), para o galpão recentemente alugado pela Prefeitura para acondicionar os enfeites natalinos, no Bairro Lagoinha, localizado na zona Leste da Capital.

Marcos Nobre, presidente da Funcultural, explicou que todo o procedimento de transferência do acervo do complexo da EFMM para o Prédio do Relógio contou com o acompanhamento, supervisão e participação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que é o órgão competente para tratar dos assuntos ligados a patrimônios histórico-culturais.

Os técnicos do Iphan participaram desde a concepção da ideia de local para transferência quanto também das ações de translado do acervo. As peças se encontravam entre lama e ferrugem no complexo da EFMM. A transferência para a sede da Setur proporcionou maior resguardo ao acervo. A parte mais leve pôde ser acondicionada em salas do Prédio do Relógio e a parte mais pesada precisou ficar ao ar livre. “De fato, no pátio há peças expostas ao sol e a chuva, mas estão muito mais protegidas do que estavam. Como elas não podiam ser vistas, as pessoas até nem reclamavam, mas agora que ficaram mais expostas as pessoas se dizem chocadas com seu estado. Assim, para evitar maiores controvérsias, resolvemos transportá-las para outro local”, disse Nobre.

O local para onde serão transferidas é o galpão da Prefeitura no Bairro Lagoinha, mas Nobre lamenta precisar fazer isso agora, pois a Funcultural aguarda a definição do processo, já em andamento, para aluguel de um galpão definitivo, para onde serão levadas todas as peças que fazem parte do patrimônio histórico-cultural de Porto Velho, não apenas para guarda e preservação, mas também porque a Funcultural iniciará uma grande ação de revitalização de todo o acervo da cidade. “Esse galpão não apenas abrigará, mas será utilizado para revitalização das peças da EFMM e também de muitas outras. Vai funcionar nesse espaço uma grande oficina para reforma de todo o patrimônio, desde as menores peças da EFMM às maiores, passando pelos demais monumentos como, por exemplo, o painel dos pioneiros, que está a mais de cinco debaixo de um monte de entulho. O que vamos fazer será histórico. Vai encerrar a constante reclamação de que o patrimônio da cidade não recebe cuidados por parte do poder público”, enfatizou o presidente.

  Nobre lamenta precisar fazer um trabalho repetido, ou seja, retirar as peças do Prédio do Relógio e transportá-las para o Bairro Lagoinha, para logo em seguida precisar retirá-las de lá e transportá-las para o novo galpão. “Para solucionar problemas transitórios estamos fazendo isso. Muita gente tem criticado e eu tenho ouvido tudo, inclusive, sofro por tudo isso, mas ao mesmo tempo, sinto-me totalmente otimista quanto à resposta que estamos para dar, porque será um grande benefício à cidade. Na verdade, vejo esse translado agora como desnecessário, pois significa mais trabalho, mais gastos e maiores riscos, mas parece ser melhor agirmos assim no momento”, afirmou.

Monumento

  O presidente da Funcultural informou também que um monumento entre as ruas Lauro Sodré e Imigrantes foi recentemente retirado do local e transferido para uma parte do canteiro central da Avenida Jorge Teixeira. O motivo é a instalação de um semáforo por parte da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Semtran) na rotatória entre aquelas duas vias. “Esse monumento aguarda ser transportado para o galpão definitivo que a Funcultural alugará. Tal como os demais, ele vai passar por reformas. O descaso com o patrimônio histórico-cultural da cidade está com os dias contados, mas na vida pública não se pode somente dar ordens para que as coisas sejam realizadas e depois pagas com dinheiro público. As coisas não são assim.

  Tudo passa por processos burocráticos que tornam mais lentos os trabalhos, mas nós procuramos agir em conformidade aos trâmites legais das ações, ainda que isso implique esperar um pouco mais. No entanto, para os próximos trinta ou quarenta dias a Funcultural vai iniciar uma ação de recuperação dos patrimônios da cidade como já jamais se viu antes”, finalizou Marcos Nobre.

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