Crianças quase são raptadas no Espaço Alternativo

Da Redação

21 de Janeiro de 2015 às 15:21

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Crianças quase são raptadas no Espaço Alternativo

Foto: Divulgação

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Por muito pouco, o filho da professora Edinara Brasil e uma outra criança, não foram raptadas no início da noite dessa terça-feira (20), no espaço alternativo, em Porto Velho.

O relato da tentativa de rapto foi feito pela professora Edinara Brasil, que percebeu a ação do criminoso e gritou ao ver o homem arrastar seu filho e outro garoto pelo braços na tentativa de leva-los do local.

“Eu estava caminhando com minha família, mas eles foram muito rápido e eu fiquei para trás com meu filho, que tem 4 anos. Ele corria e me esperava, corria e me esperava. Numa dessas corridas, um outro garotinho, aproximadamente com a mesma idade dele, e que estava de bicicleta, se aproximou dele e começaram a conversar. Ai do outro lado, veio vindo esse homem, que carregava uma mochila nas costas, era magro e alto. Ele se aproximou dos garotos, olhou para os lados, segurou nos braços deles e saio levando. O meu filho começou a gritar dizendo que não era filho dele. Eu corri gritando pra ele soltar meu filho, daí ele se assustou, largou os meninos e saiu andando rápido. Naquela hora eu nem pensei em policia em nada. Só queira ficar perto do meu filho. Eu fiquei olhando para o homem indo embora e nem vi quando a mãe do outro garoto o levou. Foi um susto muito grande e eu ainda estou assustada”, contou na manhã desta quarta-feira (21), a professora, que conversou com a reportagem por telefone.

Edinara disse ainda que sempre frequentou o espaço alternativo, local que oferece uma longa pista para caminhada e que recebe centenas de pessoas todos os dias, mas que depois do ocorrido de ontem, não irá mais levar o filho.

Ela relatou ainda, que após se acalmar, ficou aguardando a presença de policiais, mas até o momento em que permaneceu no espaço, não avistou nenhuma guarnição.

Ainda de acordo com a professora, no início do mês, uma família relatou o desaparecimento de uma garota. Por cerca de três horas, familiares e policiais procuraram a menina, mas ela não soube informar se a criança foi encontrada.

O caso da professora ainda não foi registrado pela polícia.

Multidão frequenta o local

Em razão das férias, o espaço alternativo se tornou um dos locais mais frequentados de Porto Velho no início das manhãs e final de tarde. Diariamente, centenas de pessoas passam pelo local, a maioria, famílias, que levam as crianças para brincarem no espaço. O movimento intenso facilita a ação dos criminosos e dificulta a atenção dos pais com os filhos.

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