Segundo o cacique pagê, José A., faltam medicamentos, insumos e transporte.
Foto: Divulgação
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O prédio da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), em Vilhena, está tomado por cerca de 60 índios da aldeia Mamaindê, que fica localizada há quase 80 Km, entre o município de Comodoro (MT) e Vilhena.
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A ocupação começou nesta quarta-feira, 19, segundo os chefes por melhores condições de vida, em se tratando de assistência à saúde e trabalho.
Segundo o cacique pagê, José A., faltam medicamentos, insumos e transporte.
“Estamos aqui reivindicando mais a questão do trabalho do chefe da Sesai, queremos a demissão dele, pelo mau atendimento na questão da saúde. Esses repasses não estão sendo feitos da forma correta? Ou então, nós, os índios, será que não temos recursos destinados à saúde? Ou será que o Ministério da Saúde não aplica o recurso na saúde indígena?” Questiona o líder.
Ainda segundo os líderes indígenas, crianças e adultos estão morrendo pela falha no atendimento. “Por isso nós estamos pressionando os responsáveis e ficaremos instalados aqui até chegar uma resposta”, destacou o pagê.
“A gente podia estar lá, em nossa comunidade, em nossa aldeia, mas não. Viemos até aqui reivindicar. Só queremos assistência na área da saúde, pois quando precisamos de cuidados médicos ficamos à mercê do destino na Casa do Índio (Casai)”, desabafou a cacique das mulheres Elizabeth M..
“Estamos lutando por todas as etnias, todas as aldeias para trazer melhorias”, finalizou o cacique Alírio M. da aldeia “Água Suja”, instalada em Nova Conquista.
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