Com o retorno do clima chuvoso em Porto Velho, as equipes de técnicos e agentes comunitários de endemias do DCZ intensificam as visitas domiciliares
Foto: Divulgação
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Após a finalização do último Levantamento Rápido do Índice de Infestação Predial do Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelo Departamento de Controle de Zoonoses da Semusa (DCZ) no mês de outubro, tiveram início as ações de combate aos criadouros e contenção ao mosquito transmissor da dengue na área urbana de Porto Velho. As atividades começaram no dia 23 de outubro e prosseguem até dezembro, envolvendo aplicação de inseticida pelos quarteirões dos bairros, pesquisa larvária, tratamento focal e eliminação de focos.
O resultado do LIRAa de outubro deste ano apontou que Porto Velho se encontra em estado de alerta com o índice de 2,3% de infestação, número inferior ao registrado no mesmo período de 2013, quando o índice foi de 4,3%. O estado de risco de epidemia só se configura com índices acima de 3,9%. Segundo o secretário municipal de saúde, Domingos Fernandes, a redução é resultado do trabalho preventivo que a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) tem desenvolvido nos últimos meses.
“O trabalho de contenção do mosquito da dengue dura o ano inteiro, envolvendo tratamento de focos, aplicação de fumacê e ações de orientações e palestras que conscientizam a população. Periodicamente o DCZ realiza levantamentos para especificar quais áreas estão mais propensas ao aparecimento dos mosquitos, podendo assim direcionar o trabalho preventivo. Mas o apoio da comunidade é fundamental. Nosso último LIRAa apontou que o lixo doméstico continua sendo o principal fator que favorece o aparecimento de criadouros, isso demonstra que a responsabilidade de combater a dengue começa em casa”, destacou Domingos.
Com o retorno do clima chuvoso em Porto Velho, as equipes de técnicos e agentes comunitários de endemias do DCZ intensificam as visitas domiciliares. As atividades são executadas de forma estratégica, com utilização de veículo e maquinário para aplicação de inseticida Ultra Baixo Volume (UBV) e eliminação de criadouros, atuando nos bairros que apresentaram maiores índices de infestação do mosquito, bem como casos suspeitos e confirmados da dengue. Os 9 bairros que têm atenção especial neste período são: Santa Bárbara, Vila Tupi, JK, Tancredo Neves, Ronaldo Aragão, Jardim Santana, Cohab, São Sebastião e Roque.
O diretor do DCZ, Rodrigo Golin, pede à população que seja receptiva com os agentes comunitários de endemias na abordagem às residências: “Pedimos à comunidade porto-velhense, em especial dos bairros onde acontecem nossas ações de tratamento focal, que deixem nossos agentes realizarem o trabalho preventivo para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti”
O trabalho serve também para alertar a população sobre a febre chikungunya, uma doença transmitida pelo mesmo da dengue, que ainda não chegou ao estado de Rondônia, mas tem avançado em estados como Amapá, Bahia e Minas Gerais, totalizando 824 casos em território brasileiro de acordo com o Ministério da Saúde (MS).
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