Segundo ela, a sobrinha, que nasceu no sábado, 18 de outubro, com falta de oxigênio no cérebro e plaquetas baixas.
Foto: Divulgação
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Segundo ela, a sobrinha, que nasceu no sábado, 18 de outubro, com falta de oxigênio no cérebro e plaquetas baixas, está morrendo aos poucos na unidade de saúde porque o município não conta com uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, e o bebê precisa urgentemente ser encaminhado à capital do estado, Porto Velho.
O grande problema do encaminhamento é que todos os leitos da UTI neonatal estão ocupados em Porto Velho, e a recém-nascida está aguardando na fila uma vaga. “Pra piorar a situação, fomos informados que outro bebê nascido em Porto Velho também precisa de uma vaga com urgência. Até ontem a vaga era da minha sobrinha, hoje já não sabemos se será dela, muito menos quando o leito estará disponível”, relatou.
A vigilante disse que resolveu procurar o Extra de Rondônia porque enfrentou o mesmo problema há três anos, quando perdeu um filho no HR por falta de UTI neonatal. “Ontem aconteceu comigo, hoje está acontecendo com meu irmão; e amanhã vai acontecer com quem? Não sei onde isso vai parar, é um descaso tremendo com a população”, questionou a vigilante.
A mãe da menina está recebendo orientação psicológica devido aos problemas que deveriam ser solucionados pelo poder público. Luciana da Cruz Pereira disse que procurou o Ministério Público (MP) para tentar conseguir uma vaga para sua sobrinha. “Ontem à noite a pediatra de plantão pediu que orássemos, para que o bebê não tivesse hemorragia. A médica que assumiu o plantão nesta quarta fez uma avaliação e já nos informou que a criança está com hemorragia no pulmão, e já apresenta lesões cerebrais, o que significa que ela terá problemas neurológicos, caso consiga escapar com vida”, explicou a tia do bebê.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!