Prefeitura busca solução para conter desbarrancamento das margens do Rio Madeira
Foto: Divulgação
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O prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif, reuniu-se com vários secretários municipais e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (RO), Corpo de Bombeiros, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Superintendência do Patrimônio da União (SPU), dentre outros. O grupo une forças com objetivo de encontrar solução para conter o desbarrancamento das margens do Rio Madeira.
Levantamentos feitos por engenheiros da prefeitura indicam que a força da correnteza provocada pelas turbinas das usinas do Rio Madeira é a causa do desbarrancamento, mas os empreendimentos não reconhecem e, consequentemente, não querem compensar os danos causados ao Município.
O problema é tão grave que ameaça levar para as profundezas das águas o bairro Triângulo (que já se encontra isolado pela Defesa Civil Municipal), o complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e o que restou do Café Madeira. Nesse último, caso nenhuma providência seja tomada, o desbarrancamento poderá também afetar o Hospital da Guarnição e as Secretarias Municipais de Fazenda e de Administração (Semfaz e Semad).
Conforme a Defesa Civil e os engenheiros, a força da correnteza faz as águas avançarem na parte inferior do barranco, o que leva ao desabamento da parte superior. Uma das maiores preocupações é com o Complexo da Madeira Mamoré, onde o rio já avança cerca de um metro, comprometendo a estrutura montada na margem do Madeira para o lazer da população e dos turistas. “Queremos a união de todos em favor do nosso Município, que está sendo lesado”, desabafou Nazif. Ele afirma que a ação tem que ser urgente, pois a possibilidade de haver outra enchente em 2015 agrava o problema e a prefeitura não dispõe de recursos para agir sozinha. “Como fazer para não haver comprometimento da estrutura da Estrada de Ferro?”, indaga.
Sobre o Café Madeira, Mauro Nazif assegura que o problema está praticamente resolvido, uma vez que o Município já contratou uma empresa para fazer a demolição do prédio. Posteriormente terá que ser feita a contenção do local com pedras, além de outras medidas a serem adotadas. Os engenheiros e a Defesa Civil Municipal também recomendam contenção com pedras nas outras áreas afetadas, principalmente para proteger o patrimônio histórico da Estrada de Ferro.
O grupo está disposto a solicitar o apoio de outros órgãos federais e estaduais na busca de solução, inclusive em Brasília (DF).
Moradias
Ainda na ocasião, Nazif falou do esforço que a prefeitura vem fazendo para garantir moradias dignas a cerca de 1.300 famílias afetadas pela última cheia do Rio Madeira. Elas serão beneficiadas pelos programas Minha Casa Minha Vida (Governo Federal) e Casa Alta, da prefeitura. Na região Ribeirinha, o problema também está sendo solucionado aos poucos. Esta semana o Município comprou uma área para atender 120 famílias impactadas nas localidades de Curicacas e Terra Caída.
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