Brasil, uma seleção de ouro - Professor Nazareno

Nesta lista aparece também a seleção brasileira de 1982 com Zico, Falcão, Sócrates e companhia e que perdeu para a Itália de Paolo Rossi no famoso “desastre de Sarriá” em Barcelona na Catalunha espanhola.

Brasil, uma seleção de ouro - Professor Nazareno

Foto: Divulgação

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Fala-se na crônica esportiva mundial que a seleção brasileira tricampeã do mundo em 1970 no México foi o melhor time de futebol de todos os tempos. Com Pelé, Tostão, Gérson e Rivelino mostrou um futebol que encantou o mundo. O segundo melhor time teria sido a Holanda, o “carrossel holandês” de Johan Cruijff, Kroll e Neeskens em 1974.

Nesta lista aparece também a seleção brasileira de 1982 com Zico, Falcão, Sócrates e companhia e que perdeu para a Itália de Paolo Rossi no famoso “desastre de Sarriá” em Barcelona na Catalunha espanhola.

Deveria entrar para este seleto grupo de melhores times de futebol de todos os tempos a atual seleção brasileira de 2014 do “menino” Neymar, David Luiz, Thiago Silva, Hulk e do técnico Felipão na Copa do Mundo realizada no Brasil, a chamada “Copa das Copas”.

Diferente de muitos outros, esse time vai deixar excelentes lembranças para o Brasil e os brasileiros. Nunca em nenhum momento da história deste país um grupo de “heróis tatuados” marcou tanto a população como agora.

A Rede Globo de Televisão e o restante da mídia nacional nunca se esforçaram tanto para convencer os poucos e incrédulos torcedores brasileiros da supremacia do time canarinho. Esse é de longe o melhor selecionado já convocado para representar o país em uma Copa do Mundo. Do excepcional e invencível goleiro Júlio César, a “muralha humana” e consagrado herói nacional na batalha épica contra o Chile pelas oitavas de final até Hulk ou o habilidoso e competente centroavante Fred, que não se viam tantos jogadores maravilhosos se entregarem totalmente a uma nação como se tem visto agora durante esta Copa. 

Do primeiro ao último jogador convocado, todos sem exceção se empenharam em mostrar seu talento e encantar ainda mais o país, tão carente de ídolos e heróis. Goleiros excelentes foram escolhidos, defensores habilidosos, meio-campistas altamente criativos e atacantes matadores estão a serviço do glorioso e imbatível esquadrão verde-amarelo. 

A cada jogo vencido, a certeza da vitória final só aumenta: o Brasil está no caminho certo e por isso a população eufórica, numa demonstração de civismo e amor à pátria, gasta mais dinheiro ainda para engalanar seus carros, casas e ruas. Temos políticos ladrões? A FIFA é corrupta? Existe desigualdade social e injustiça no Brasil? A Copa foi superfaturada? O PT vai ganhar as próximas eleições? Esqueçam essas tolices. A seleção nos representa e é só isso que interessa. Ganha e convence.

Brava seleção brasileira de futebol, que faz o povão cantar o hino nacional “a capela”, além de devolver a alegria e o patriotismo já esquecidos há quatro anos desde aquela longínqua batalha na África do Sul. Felipão e seus comandados vão redimir e compensar qualquer problema que possa acontecer com o país. Muito bem estruturados psicologicamente, os fabulosos jogadores brasileiros desbancam qualquer selecionado que ouse cruzar com os nossos reconhecidos heróis. Todos nós devíamos torcer pelo Brasil e só vestir roupas verde-amarelas para mostrar aos incrédulos e pessimistas o quanto é grande o nosso amor pelo país. “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor” deveria ser daqui para frente uma estrofe do nosso hino. Felipão, Neymar, Fred, Hulk e outros jogadores deviam ser canonizados e virar santos. Brasil, potência emergente também no futebol. Quanto orgulho de ter nascido neste país. À vitória!

*É Professor em Porto Velho.

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