Sem emprego, e ainda sem expectativa de retorno para suas áreas de origem, o auxílio de R$ 724,00, ou seja, um salário mínimo, seria de grande valia para mais de três mil pescadores.
Foto: Divulgação
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Garantido pela presidente da República Dilma Rousseff durante a sua última visita a Porto Velho em março de 2014, o Seguro Defeso, que beneficiaria mais de três mil pescadores atingidos pela maior cheia da historia de Porto Velho, até o momento não foi repassado para mais de 1800 pescadores. (Veja AQUI)
De acordo com os pescadores a Caixa Econômica Federal, responsável pelo repasse do auxílio financeiro, não dá explicações sobre o motivo do valor ainda não ter sido depositado na conta do Cartão Cidadão.
Dilma Rousseff durante visita a Porto Velho garantiu FGTS e Seguro Defeso aos atingidos.
A colônia é formada por pescadores que moram dos municípios de Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Pimenteiras, e da capital, Porto Velho, além dos distritos ribeirinhos de São Carlos, Calama, entre outras regiões seriamente afetadas pela cheia.
Grande parte dessa comunidade perdeu todos os seus patrimônios, inclusive suas propriedades imóveis, que foram arrastadas pela força incomum dos banzeiros formados no rio Madeira após o inicio da construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau.
A maioria dessas pessoas foram encaminhadas para abrigos ou se mudaram para a residência de parentes. Sem emprego, e ainda sem expectativa de retorno para suas áreas de origem, o auxílio de R$ 724,00, ou seja, um salário mínimo, seria de grande valia para a comunidade.
Inércia
Indignados, um grupo ressaltou ainda que não entende o motivo pelo qual a Colônia de Pescadores de Porto Velho não se manifesta perante esse problema.
A diretoria da Colônia de Pescadores da capital rondoniense tem como presidente, Marina Veloso, que inclusive já foi alvo de manifestações de pescadores durante a visita do ministro da pesca em Rondônia. (Veja Aqui)
Enquanto aguardam o apoio, muitos pescadores se desdobram em atividades informais para conseguirem seus proventos.
“Só queríamos que fosse cumprida a palavra da presidente, pois ela veio aqui , viu a situação em que estávamos e garantiu essa ajuda para os pescadores, mas até hoje, nada”, afirmou um pescador, que por medo de perseguição preferiu não se identificar.
MPF
Cabe agora ao MPF (Ministério Público Federal) buscara as informações sobre qual a motivação do não cumprimento da determinação da presidente, e o motivo da verba, que já foi repassada, não chegar às mãos dos pescadores.
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