A obra que teve prazo de entrega estipulado para 12 de abril de 2013 permanece parada. Dentro do local um vigia realiza a segurança para evitar a ação de vândalos, porém devido ao tamanho da área, muitas vezes não tem como conter alguns ladrões que invade
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
“Mais creches para as crianças terem onde ficar enquanto suas mães estiverem trabalhando”, essa é uma das promessas típicas de qualquer candidato a um cargo político em período eleitoral, em Porto Velho a situação não foi diferente.
No ano em que ainda concorria ao cargo que atualmente ocupa, o prefeito de Porto Velho garantiu com incisividade em debates e programas eleitorais que a educação seria uma das prioridades da sua gestão, inclusive a disponibilização de creches para dar oportunidades que mães de comunidades carentes da capital rondoniense pudessem desempenhar atividades profissionais.
Pois bem, esse não foi o cenário encontrado no bairro Lagoinha após um ano e meio de Mauro Nazif à frente do executivo municipal.
Uma creche quase concluída está com as obras paradas desde o início da gestão do prefeito do PSB em Porto Velho. Vários produtos e materiais novos e caros já estão comprometidos pelo tempo em que ficaram expostos sem utilização.
Tijolos, telhas de barro, vistas de madeira, tubulações, entre dezenas de materiais de construção de alto valor pagos pelo contribuinte estão se perdendo, deixando em evidência a péssima gestão do erário municipal.
A obra que teve prazo de entrega estipulado para 12 de abril de 2013 permanece parada. Dentro do local um vigia realiza a segurança para evitar a ação de vândalos, porém devido ao tamanho da área, muitas vezes não tem como conter alguns ladrões que invadem a obra para furtar materiais de construção.
O valor total da obra ficou em R$ 1.175,556,21 (Um milhão, cento e setenta e cinco mil, quinhentos e cinquenta e seis reais e vinte um centavos), valor repassado pelo Governo Federal em uma parceria com o município.
Dentro da comunidade a sensação é de frustração, muitas mães que poderia estar trabalhando e aumentando a renda de suas famílias, acabam ficando em casa por não ter condições de deixarem seus filhos em creches particulares.
Caso estivesse já em atividade a creche atenderia mais de quatrocentas crianças das comunidades dos bairros Lagoinha, Três Maria e adjacências. Porém, o que fica é o prejuízo para o contribuinte portovelhense.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!