Caerd corta fornecimento de água em prédios públicos da capital e interior; dívida é de 44 milhões

Um relatório de contas em atraso, elaborado em abril pela Superintendência de Operações Comerciais da Caerd, apontou que a inadimplência de imóveis públicos municipais e federais ultrapassa os R$ 44 milhões em contas vencidas, com alguns débitos em atraso

Caerd corta fornecimento de água em prédios públicos da capital e interior; dívida é de 44 milhões

Foto: Divulgação

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O fornecimento de água em diversos estabelecimentos públicos da Capital e interior do Estado deve ser interrompido nos próximos dias pela Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd). A medida tem como principais metas a redução da inadimplência no setor, bem como resgatar recursos não recolhidos por serviços prestados.

Um relatório de contas em atraso, elaborado em abril pela Superintendência de Operações Comerciais da Caerd, apontou que a inadimplência de imóveis públicos municipais e federais ultrapassa os R$ 44 milhões em contas vencidas, com alguns débitos em atraso há mais de 10 anos.

A Caerd mantém um diálogo com os entes públicos no intuito de conscientizá-los a quitar os débitos. Periodicamente são encaminhadas notificações especiais com os valores devidos e os meios para resolver as pendências.

“Algumas prefeituras têm demonstrado interesse em pagar e estão negociando conosco uma forma viável para ambas as partes”, explica o diretor comercial da Caerd, Walmir Brito. Já o governo do Estado optou por uma forma mais prática, todos os pagamentos da Companhia são realizados através do débito automático, facilidade para a administração pública e segurança para a Caerd fazer os planejamentos orçamentários.

O diretor informa ainda que todos os órgãos públicos em débito até dezembro de 2013, que foram notificados e não responderam às tentativas de acordo, serão cobrados através de representação encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado. Outra medida já em prática é a interrupção do fornecimento de água em todos os estabelecimentos públicos que não sinalizaram interesse na negociação, com exceção aos serviços essenciais como escolas, creches, hospitais, postos de saúde e presídios. “Nossa missão é prestar serviços de excelência à população, principalmente àquelas que pagam rigorosamente em dia, no entanto precisamos de um caixa adequado para investir e melhorar a cada dia a prestação dos serviços. Também não é justo cobrarmos o cidadão e não fazer o mesmo com o poder público”.

 

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