Reunião nesta terça-feira decide futuro dos blocos no Carnaval na capital
Foto: Divulgação
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MATÉRIA ATUALIZADA
A reunião do Grupo de Gestão Integrada – que reúne os órgãos das áreas de Segurança e Defesa Civil do Estado – está programada para as 10h desta terça-feira (25), onde deverá apresentar uma definição sobre o cancelamento ou não da saída dos blocos carnavalescos nas ruas da Capital neste período de cheia e que vem causando transtorno.
O Ministério Público deve acompanhar o desenrolar de toda a reunião pesando todos os prós e contras. Em coletiva ocorrida hoje na Secretaria Municipal de Planejamento, o prefeito Mauro Nazif já havia determinado o adiamento do carnaval para as escolas de samba de Porto Velho, a ser realizado em data posterior.
A preocupação principal dos poderes públicos, no que diz respeito as esferas e municipal e estadual, é em relação a segurança e suporte logísticos que eventos deste porte, relacionados ao carnaval exige, como vistorias de trios elétricos, segurança da Polícia Militar, fiscalização a serem feitas pelas autoridades responsáveis, demanda no aporte de ambulâncias e unidades de saúdes disponíveis para atendimento, que devido as alagações tem tomado conta de boa parte das ocorrências de ajuda as famílias desabrigadas e desalojadas.
Na reunião para discutir a liberação será discutida que a responsabilidade dos quesitos segurança e saúde devem ser feitos pelos poderes públicos constituídos e órgãos designados a isso, no caso, porém na atual conjetura das cheias estão impossibilitados. A situação é delicada, pois pode acarretar ação em juízo para que blocos possam sair nas datas estipuladas ou conforme tradição - neste caso, a tradicional saída do bloco da Banda do Vai Quem Quer, no sábado (01/03). A presidente do bloco, Siça Andrade, disse inclusive durante a reunião na Sempla que seria impossível para ela cancelar a saída devido a estrutura que já está montada e a própria tradição.
O promotor Átila Augusto da Silva Sales, presente a reunião de hoje, disse a imprensa, logo após a coletiva, que caso ocorra a decisão do cancelamento do carnaval dos blocos e possa ter manifestação de entidades carnavalescas contrariando o que fora decidido, cabe ao Ministério Público entrar com uma ação judicial para que o juiz obrigue o bloco que for sair identifique os responsáveis, que dê as condições exigidas no quesito segurança e que eles sejam responsabilizados por tudo que acontecer, que pode ser exigido no caso até penalidade por crime de desobediência com prisão em flagrante.
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