Soldados da borracha são constrangidos em reunião de Brasília e rejeitam proposta do Governo em relação a PEC
Foto: Divulgação
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Na semana passada uma comissão do Sindicado dos Soldados da Borracha de Rondônia esteve em Brasília (DF) para participar de uma reunião junto com a ministra da Secretaria das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, além de parlamentares das bancadas de Rondônia e Acre, na ocasião para discutir as os termos da Proposta de Emenda Constitucional nº 556/2002, também chamada de PEC dos Soldados da Borracha.
Participaram dessa comissão local, George Teles de Menezes (vice-presidente), Antônio Barbosa (tesoureiro) e Antônio Augusto Souza Dias, advogado do sindicato. Houve, no entanto, um problema de agendamento na reunião que acabou provocando um desagravo contra a comissão de Rondônia.
De acordo com George Teles o que houve foi um desrespeito muito grande com os senhores soldados da borracha que se deslocaram até o Distrito Federal para participar da reunião, que ocorreu na última quinta-feira (17) no Palácio do Planalto. Eles foram barrados pelos seguranças, que avisaram que eles não tinham autorização para participar da reunião, que era de interesse deles e que, de qualquer forma, seria uma discussão franca e com a participação de todos os envolvidos.
O entrevo acabou gerando um desconforto aos membros da comissão do sindicado local, que ainda tentaram apoio do deputado federal Carlos Magno (PP-RO), da bancada federal rondoniense, mas não adiantou muita coisa.
Além do entrevero a reunião não foi satisfatória para os soldados da borracha, pois a ministra Ideli Salvatti, representando o Governo Federal, ofereceu como contra-proposta uma indenização no valor de R$ 50 mil e aposentadoria com o valor de R$ 1.500,00 aos que ainda estão vivos.
A bancada parlamentar rondoniense, com exceção de Marinha Raupp (PMDB-RO), não concordou. Para os soldados da borracha e o sindicato o correto será permanecer com a proposta apresentada, que no caso seria: o valor do salário de R$ 4.500,00 + 13º+plano de saúde – neste ponto o exército cuidaria do plano médico dos seringueiros ainda vivos. São 5.879 soldados da borracha vivos. Desses, 695 estão em Rondônia e a grande maioria no Acre, os dados são do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Confira abaixo o vídeo onde George Teles de Menezes explica com detalhes o que houve em Brasília e os direitos que deveriam ser assegurados aos soldados da borracha.
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