“Com esta obra irá melhorar muito para nós. Essa situação trouxe muitos transtornos. Era poeira e lama, você vê até o aspecto da fachada da empresa com toda essa sujeira, não é nada bom”, conta José Antônio, gerente de uma revenda de caminhões localizada na Rua da Beira em Porto Velho, que durante anos viu a situação crítica se arrastar sem esperanças, até que o maquinário enviado pelo governo de Rondônia, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem e Transporte (DER), iniciou o trabalho de restauração e segue a todo vapor.
As obras serão entregues até o fim de novembro, afirmou o diretor do DER, engenheiro Lúcio Mosquini, sobre os trabalhos de recuperação e pavimentação da Rua da Beira, marginal da BR 364, em Porto Velho. Após o governo estadual solicitar ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) autorização para assumir o serviço, o governador Confúcio Moura tem o asfaltamento da Rua da Beira como obra prioritária em Porto Velho.
Segundo Eduardo José Cardoso, encarregado da obra, “se não chover, a previsão é que até na próxima semana esta etapa com 1.300 metros seja concluída”.
Iniciada no dia 24 de julho, com o trabalho de topografia, foram realizadas drenagem, terraplanagem, imprimação ou pintura de ligação com CM30 e RR, para por fim ser colocada a capa asfáltica que terá sete centímetros na marginal direita (sentido Candeias/Porto Velho).
Um dos participantes do movimento Rua da Beira, Jean Rodrigo, gerente de uma concessionária conta que a situação da rua contribuiu para um impacto negativo para os negócios. “Com o péssimo estado da via, houve uma redução de 40% no fluxo de movimento da loja o que acabou refletindo em vendas de veículos, peças e serviço. Tivemos uma queda de 52% em vendas, sabemos que não apenas resultantes do caos na rua, mas é um conjunto de fatores. Agora, com a recuperação da Rua da Beira, estamos confiantes que tudo irá melhorar”.
Jean comenta ainda outros problemas decorrentes do abanando da via. “Tivemos vários acidentes, problemas de saúde de funcionários da oficina devido à grande quantidade de poeira. Esperamos que esse trabalho acabe o quanto antes. Para nós foi um alívio o governo do Estado ter assumido esta obra, era um descaso total e foi importante ele ter tido esta atitude, pois nós, empresários, estávamos no limite”, relata.