Funcionários protestam por falta de alimento na maternidade municipal

Funcionários protestam por falta de alimento na maternidade municipal

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Foto: Divulgação

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Um grupo de técnicas de enfermagem protestou em frente a Maternidade Municipal Mãe Esperança em Porto Velho, reivindicando a alimentação dos funcionários, que a empresa terceirizada suspendeu da unidade de saúde. O grupo ainda exige água potável no local, que segundo as trabalhadoras está em falta desde a semana passada. O movimento ocorreu ontem e a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) afirmou que o problema será resolvido hoje.

De acordo com a técnica de enfermagem Peregrina Baixo de Araújo, desde o último sábado (10) a refeição dos trabalhadores começou a ser reduzida. “Na semana passada cortaram a salada e no sábado eles já passaram a não mandar as frutas para o hospital para nossa alimentação. Sem comer fica complicado porque a gente trabalha 12 horas direto, sem descanso e essa é nossa principal comida”, disse Peregrina.

A técnica de enfermagem Marilaque Silva afirma que até água para beber está faltando no local. Ela ainda destaca que os trabalhadores são obrigados a juntar dinheiro para comprar, se não quiser passar sede. “Nós somos obrigados a fazer “vaquinha” para comprar água ou então trazer de casa. Isso é um absurdo para um trabalhador exercer sua função”, destacou Marilaque.

Shirlei Alves, também servidora, contou que ontem a empresa responsável pela distribuição das refeições colou um aviso na porta do refeitório, afirmando que o lanche e a janta estavam suspensos no local. “Já não tivemos o lanche e a janta, porque eles alegaram falta de gêneros alimentícios. O engraçado é que falta alimentos, mas eles vão vender a janta para quem quiser jantar, como pode”?, indaga Shirlei.

SEM PAGAMENTO EMPRESA SUSPENDE REFEIÇÕES

A diretora da Maternidade Mãe Esperança, Cícera Sousa Pereira confirmou a falta de alimentação no local, mas disse que a empresa suspendeu as refeições apenas para os plantonistas. “A suspensão foi devido o atraso do pagamento da empresa. A empresa foi sensível e não deixou faltar comida para os pacientes e acompanhantes. Não está faltando nada para eles, foi suspensa apenas a alimentação dos plantonistas”, afirmou Cícera.

De acordo com a diretora do departamento de alta e média complexidade da Semusa, Francisca Nery, houve um problema burocrático no processo, mas a distribuição da alimentação deve voltar ao normal hoje. “Ainda não fomos notificados sobre o problema, mas já recebemos a informação sobre o fato e estamos trabalhando para tudo voltar ao normal hoje”, afirmou Francisca.

Questionada sobre a falta de água na unidade de saúde, Francisca afirmou que toda semana são enviados 24 galões de água para a maternidade, e que em caso de faltar, a diretora deve informar a Semusa sobre o problema. “A gente tem todo cuidado para não faltar. Se faltar água mineral os responsáveis devem notificar a gente sobre a situação, que imediatamente vamos providenciar a reposição dos galões”, finalizou a diretora.

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