A Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (CMPPM) está organizando o evento 7 Anos da Lei Maria da Penha. As atividades em comemoração aos direitos alcançados pelas mulheres com a implementação dessa lei inicia-se na quarta-feira, dia 7 de agosto, e ações diversas estão programadas para acontecer ao longo de todo esse mês. Segmentos municipais variados, como também outras instituições públicas e privadas, estarão ofertando suas contribuições por meio de serviços diversificados, principalmente à população feminina de Porto Velho.
“Faz-se necessário maior conhecimento público acerca da chaga social sobre a qual a Lei Maria da Penha se refere. Essa mazela sociocultural afeta ainda um número exorbitante de mulheres a cada ano. Com essas atividades, programações e pesquisas, queremos também aprofundar mais nossos conhecimentos, a fim de que possamos trabalhar nos próximos anos com grande gama de dados que nos possibilitem incrementar ações mais pontuais. Esperamos poder atender diretamente aos problemas que com maior frequência têm sido observados como ocorrências mais rotineiras em relação às mulheres de nossa sociedade”, destacou Sinara Marques, assessora executiva da CMPPM.
As atividades terão início com um Pit Stop na Avenida Jorge Teixeira com Carlos Gomes, em que serão feitas entregas de panfletos, cartilhas e de outros materiais que promovam maior conscientização pública sobre a importância da lei. Nos dias 10 e 11/08, membros da Defensoria Pública do Estado de Rondônia, do Conselho Municipal do Direito das Mulheres e da Secretaria Municipal de Assistência Social estarão proferindo palestras diversificadas. Nos dias 17, 20 e 31/08 atividades variadas estarão acontecendo, mas, principalmente, ocorrerá uma pesquisa por meio de questionários sobre a realidade das mulheres e as consequênciais práticas da Lei Maria da Penha em suas vidas cotidianas.
“Além de divulgar mais a lei Maria da Penha, queremos também realizar um grande levantamento acerca da relação e do pensamento de nossas mulheres sobre a lei e a realidade em que vivem. Por meio desse estudo poderemos implementar ações mais pontuais, voltadas a real condição de nossas mulheres, conforme a pesquisa poderá ter demonstrado”, explicou Vanuza Machado, Assessora Executiva da CMPPM.