Moradores de Abunã fecham BR 364 e reivindicam melhorias

Cerca de 50 pessoas, moradores de Abunã, fecharam a estrada em dois pontos, entre o frigorífico e o início do distrito, logo na entrada onde fica o posto de combustível. Cerca de 100 caminhões já estão parados ao longo da rodovia dos dois lados.

Moradores de Abunã fecham BR 364 e reivindicam melhorias

Foto: Divulgação

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Logo no início da manhã desta terça-feira (09), por volta das 06h, um grupo de moradores do Distrito de Abunã – localizado a 220 Km de Porto Velho – bloquearam novamente a BR 364, impedindo o tráfego na rodovia, principal corredor de abastecimento entre Rondônia e Acre.

 

Cerca de 50 pessoas, moradores de Abunã, fecharam a estrada em dois pontos, entre o frigorífico e o início do distrito, logo na entrada onde fica o posto de combustível. Cerca de 100 caminhões já estão parados ao longo da rodovia dos dois lados.

 

Em contato com a redação um morador que integra o movimento disse que desde ontem o grupo está com a pauta de reivindicações em mãos e o bloqueio é para chamar a atenção das autoridades, seja vereador, deputado ou algum representante do poder público que dê apoio à comunidade para que se resolva os problemas críticos em que se encontra o distrito.

 

REIVINDICAÇÕES

 

Os moradores reclamam que o distrito está esquecido e que uma série de benefícios de direitos ao cidadão está sendo deixada de lado, porém a necessidade é urgente. Na área da saúde eles reivindicam a contratação permanente de profissionais para atender no único posto de saúde que tem na localidade. “Falta dentista, bioquímico, médico e técnico de enfermagem para atender a nossa população. Há dois anos não temos atendimento adequado aqui na nossa comunidade”, disse o morador.

 

Na segurança, os moradores estão pedindo policiamento ostensivo, pois o posto policial que fica no local não consegue suprir a necessidade.

 

Outro ponto reivindicado pelos moradores diz respeito as indenizações a serem efetuadas pela Usina de Jirau em relação aos pescadores da região e garimpeiros. Desde 2009 estão sendo feitas reuniões entre o consórcio construtor responsável pelas obras de Jirau e a comunidade daquela localidade, mas ainda, segundo eles, nada ainda foi definido. “Os pescadores viviam da pesca, agora passam fome. Por quanto tempo vamos viver assim?”, reclamou um morador.

 

Outra queixa da comunidade é o desenvolvimento sócio-econômico da região que está comprometida por causa do embargo que a ponte que vai dar acesso ao Oceano Pacífico. Com 3,8 quilômetros de extensão, a ponte integra um complexo que inclui outras pontes, a da BR 319 e a ponte Binacional Brasil/Bolívia sobre o rio Mamoré.

A necessidade de uma creche para atender as funcionárias que estão no frigorífico que atende a região também.

 

Não tem previsão para o desbloqueio da BR 364, e o grupo deve permanecer no protesto até ter um posicionamento do poder públicos ou responsáveis para as reivindicações exigidas. A manifestação segue pacífica e até o momento da apuração a Polícia Rodoviária Federal ainda não havia chegado ao local.

Direito ao esquecimento

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