Sociedade civil começa a discutir apoio ao povo Cinta Larga

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Foto: Divulgação

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O grupo Clamor - Cinta Larga Amigos em Movimento pelo Resgate – fez reunião na última sexta-feira, 17 de maio, e iniciou as discussões para o apoio ao grupo indígena. Idealizado pelo Ministério Público Federal em Rondônia (MPF/RO) e composto por representantes de instituições da sociedade civil, faculdades, órgãos públicos e outros interessados, o grupo tratou da constituição de comissões temáticas e da sistemática dos trabalhos.
O procurador da República Reginaldo Trindade explicou que cada participante do Clamor pode contribuir dentro de sua área de conhecimento. Durante a reunião, várias sugestões foram pontuadas como formas de proporcionar melhoria para o povo indígena Cinta Larga. Três indígenas participaram da reunião e esclareceram quais as dificuldades enfrentadas, principalmente a necessidade de capacitação para o desenvolvimento de atividades de sustentabilidade daquela etnia.
 “De nada adianta termos alternativas econômicas se não tivermos capacitação para dar continuidade aos projetos”, afirmou Nacoça Pio Cinta Larga. O indígena expôs que alguns projetos já foram feitos, mas perdeu-se devido à falta de capacitação. Para os participantes do Clamor, este será um dos pontos que norteará as iniciativas.
Educação superior
Na quarta-feira passada, 15 de maio, o acesso à educação também foi tema de reunião mediada pelo MPF/RO. A reunião foi realizada em Cacoal e teve por propósito tentar facilitar o acesso de estudantes da etnia Cinta Larga às faculdades da região de Cacoal.
Definiu-se na reunião que o MPF/RO elaborará uma minuta do convênio e apresentará às faculdades que compareceram à reunião. O procurador Reginaldo Trindade explicou que a proposta será no sentido de que todas as faculdades de Rondônia disponibilizem algumas vagas, gratuitamente, para serem providas por índios Cinta Larga nos mais variados cursos. Os demais custos (hospedagem, alimentação, transporte, aquisição de livros etc.) serão arcados mediante outros incentivos, buscados junto à Funai e MEC, por exemplo.
 “Nossa intenção é que o convênio seja firmado o quanto antes e já comece a valer para o segundo semestre ou, no máximo, para 2014. Faremos levantamento para identificar quantos índios estarão aptos a cursar a universidade nos próximos anos”, finalizou o procurador.
 
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