Secretário discute com vereadores, médicos podem entrar em greve

Os médicos e as diretoras das UPA´S chegaram a fazer alguns comentários sobre a situação, antes da discussão que encerrou a reunião. Segundo eles, a falta de médicos está levando a agressões de profissionais dentro das unidades e, se uma decisão não fosse

Secretário discute com vereadores, médicos podem entrar em greve

Foto: Divulgação

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Mais uma vez, o secretário municipal de Saúde de Porto Velho, Macário Barros, protagonizou uma nova confusão dentro do seu gabinete supostamente destratando pessoas que cobravam dele uma solução para a situação da saúde do município.
Macário se irritou com a intermediação dos vereadores Everaldo Fogaça (PTB), Ellis Regina (PC do B), e Ana Negreiros (PMDB) na situação das Unidades de Pronto Atendimento (UPA´S) da capital que estão sem médicos. Os três vereadores são membros da Comissão de Saúde da Câmara Municipal.
“A senhora é fiscal e não secretária. Aqui quem manda sou eu”, disse em tom ríspido o secretário à vereadora Ana Negreiros ao ser questionado sobre a falta de médicos nas unidades. “A senhora entrou pelo lugar mais errado, pois deveria perguntar sobre isso na Semad”, disparou.
Foi o bastante para iniciar uma pequena discussão. A vereadora Ellis Regina disse que, como secretário, Macário deveria ter mais respeito e que a comissão queria somente cooperar com o município. “O senhor nos deve uma explicação, queira o senhor ou não”, argumentou.

A comissão de vereadores estava acompanhada de duas diretoras das UPA´S, um médico e um representante do Sindicato dos Médicos, que testemunharam atônitos mais uma gafe do secretário da Semusa. A indefinição pode levar a uma greve dos médicos do município a partir desta semana.

Os médicos e as diretoras das UPA´S chegaram a fazer alguns comentários sobre a situação, antes da discussão que encerrou a reunião. Segundo eles, a falta de médicos está levando a agressões de profissionais dentro das unidades e, se uma decisão não fosse tomada hoje, médicos iriam pedir demissão por total falta de segurança.

Na semana passada, situação idêntica aconteceu com os sindicalistas da Enfermagem (Sinderon), que acabaram deixando a reunião após um bate-boca intenso que por pouco não culminou em agressão física, e rachou a boa relação entre o sindicato e a secretaria.

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