PAINEL POLÍTICO – Inoperância da bancada federal empurra vereadores e deputados a Brasília – Por Alan Alex

PAINEL POLÍTICO – Inoperância da bancada federal empurra vereadores e deputados a Brasília – Por Alan Alex

PAINEL POLÍTICO –  Inoperância da bancada federal empurra vereadores e deputados a Brasília – Por Alan Alex

Foto: Divulgação

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Utilidade

A bancada federal de Rondônia é composta por 8 deputados federais (Padre Ton, Carlos Magno, Marcos Rogério, Marinha Raupp, Anselmo de Jesus, Nilton Capixaba, Moreira Mendes e Natan Donadon) e três senadores (Ivo Cassol, Valdir Raupp e Acir Gurgacz). Eles foram eleitos para representar Rondônia no Congresso Nacional, são regiamente pagos para isso, mas, pelo jeito estão tendo grandes dificuldades para exercerem suas funções.

Digo isso

Porque começou uma verdadeira romaria de políticos rondonienses indo para Brasília afim de “resolver os problemas do Estado”. Na semana passada um grupo de vereadores foi até a Capital Federal para se reunir com representantes do DNIT para tratarem das obras dos viadutos e elevados e das Brs 364, 425 e 429. Agora segue para Brasília uma comitiva de deputados estaduais que pretendem “resolver o problema do Beron”, além de reunirem-se com a diretoria do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre - Dnit, Agência Nacional de Aviação Civil – Anac.

Portanto                   

Não precisamos dos parlamentares rondonienses que estão na bancada federal. Ela vem se mostrando inútil e inoperante. A impressão que fica é a de que os congressistas estão apenas defendendo seus próprios interesses e no máximo conseguem liberar umas emendas para seus respectivos municípios.

No setor privado

Quando um funcionário não cumpre com seu trabalho, ele é demitido, já que sua inoperância sobrecarrega os demais. Pena no que serviço público não seja assim, principalmente no que diz respeito a classe política. Se essa moda pega, em breve teremos caravanas de vereadores de todos os municípios de Rondônia seguindo para Brasília afim de “resolver problemas de suas cidades”. Interessante observar se o caixa dos municípios, que já não andam lá essas coisas, vão aguentar esse festival de passagens áreas e diárias.

Precisamos de fato

É que os congressistas comecem a resolver esses problemas que já são crônicos e servem de promessas em cada campanha eleitoral. Dívida do Beron, situação das rodovias, preço da energia elétrica e transposição já viraram motivo de chacota. Se vereador está tendo que ir a Brasília para discutir esse tipo de assunto que não é de sua competência, é porque tem alguma coisa muito errada com a nossa bancada.

Irritado

O governador Confúcio Moura não tem escondido sua insatisfação com a família Gurgacz, principalmente com seu vice, que ocupa o cargo de diretor do Detran. Confúcio andou irritado dia desses e anda pensando seriamente em um substituto para a função. O governador alega que Aírton Gurgacz mantém o Detran como uma espécie de “governo paralelo” e isso vem lhe tirando o sono.

Evidente

Que essa era uma situação esperada. Confúcio não aprendeu a lição deixada pelo grande político Tancredo Neves “se não puder demitir, não nomeie!”. O governador agora se vê às voltas com um problema sério. Mas o rompimento está próximo. Isso é um fato.

Transposição

Nesta quarta-feira, a partir das 16 horas na ULBRA de Porto Velho, o Ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça José Delgado falará sobre a transposição dos servidores públicos em evento aberto ao servidor público estadual (ativos e inativos). Essa é uma daquelas novelas intermináveis.

Assédio

O secretário de saúde do Município, José Macário Barros vem sendo acusado pelos servidores de estar cometendo “assédio moral”. Eles se queixam de ameaças de corte de gratificações e teria colocado até um “fiscal de folha de ponto”.

Linha dura                                 

Há cerca de duas semanas Macário demitiu uma diretora de um posto de saúde. Ela voltou com uma nomeação que teria sido assinada pelo prefeito Mauro Nazif. Macário mandou a mulher de volta para casa e colocou o cargo à disposição. Alegou que precisa ter autonomia. Venceu a queda de braço, afinal continua no cargo.

Uma observação

Há muito se discute nos fóruns de concursos públicos os recursos contra os exames psicotécnicos, que na maioria das vezes são ignorados e questionados. Os candidatos se apegam a brechas nos editais para questionarem a validade desse dispositivo que é de extrema importância. O PMK ou Psicodiagnóstico Miocinético é uma técnica projetiva de teste psicológico criado pelo médico e psicólogo Mira y López (1896- 1964) e é popularmente conhecido por exame psicotécnico ou teste psicotécnico. Consiste na avaliação de traços e desenhos (linhas, círculos, "zigue-zagues", retas paralelas) feitos com lápis para a avaliação da personalidade. Em alguns estados do Brasil, este teste é necessário para se obter a Carteira Nacional de Habilitação para ser condutor de veículos automotivos. Dentre outras coisas, o PMK visa avaliar aspectos como Depressão e Elação, Tônus Vital, Impulsividade, Explosividade, Ansiedade, Emotividade. O teste PMK é muito usado em concursos onde o candidato precisará usar arma de fogo, ele é muito usado pela policia militar. As informações são da Wikipédia.

Achismo

Não tenho dados precisos sobre o tema, mas me preocupa os recentes incidentes envolvendo policiais militares em Rondônia. Nesta semana foram dois casos de extrema gravidade. No primeiro, registrado no fim de semana, policiais balearam um colega de farda após uma confusão numa boate. Nesta terça-feira um policial militar da reserva atirou em parentes no meio da rua em Ji-Paraná. Se eles foram aprovados ou não em exames psicotécnicos? Não sei. Mas tem que haver uma explicação lógica para esse tipo de barbárie.

Luto                         

Os venezuelanos e os petistas brasileiros estão enlutados. Morreu nesta terça-feira, aos 58 anos, o presidente Hugo Chaves, amigo pessoal de Lula e Dilma e grande inspirador de alguns líderes de esquerda da América Latina. Chaves implantou uma falsa democracia na Venezuela. Populista, manteve a opinião pública a seu lado e comprou uma briga grande com os Estados Unidos. Aliou-se a Cuba e mantinha uma postura de enfrentamento. Andou pelo Brasil onde encontrou apoio no governo de Lula e Dilma. Os chavistas agora vão construir uma teoria sobre sua morte, acusando os americanos de terem dado um jeito de causar um câncer no falecido presidente. Isso só a história vai poder confirmar.

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Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3225-9979 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

Vida útil do sangue pode ser menor do que se imagina

Um estudo da Universidade Johns Hopkins mostra a evidência de que as células vermelhas do sangue armazenado por mais de três semanas perdem a capacidade de fornecer oxigênio para os locais onde ele pode ser mais necessário. Em um artigo publicado no Anesthesia & Analgesia, os pesquisadores da Johns Hopkins dizem que os glóbulos vermelhos no sangue armazenado há muito tempo perdem gradualmente a flexibilidade requerida para fornecer oxigênio para os tecidos. Mais do que isso, eles dizem, essa capacidade não é recuperada após transfusão entre pacientes durante ou depois de uma cirurgia. “Há mais e mais informação nos dizendo que a vida do sangue na prateleira não pode ser mais de seis semanas, que é o tempo que os bancos consideram padrão”, disse à publicação o responsável pelo estudo, Steven M. Frank, professor associado de anestesiologia e medicina intensiva na Escola de Medicina da Johns Hopkins. “Se eu fosse fazer uma cirurgia amanhã, gostaria do sangue mais fresco que pudessem encontrar.”

Um primeiro grande estudo publicado The New England Journal of Medicine mostrou que pacientes que receberam sangue armazenado por mais de três semanas, durante cirurgias cardíacas, tinham quase duas vezes mais chances de morrer do que pacientes que receberam sangue que estava guardado por 10 dias. Uma das razões para a falta de disponibilidade de sangues mais frescas para adultos, segundo Frank, é a prática rotineira de priorizar pacientes pediátricos. Na verdade, ele diz, os bancos dispensam o sangue mais antigo primeiro para que não exceda a sua vida útil antes de ser usado. Dois grandes estudos randomizados, um deles realizado por centros nos Estados Unidos, incluindo a Universidade Johns Hopkins, e o outro no Canadá, estão em andamento para determinar a segurança relativa do sangue mais velho em relação ao mais novo. Os resultados devem ser divulgados no próximo ano. Frank diz que os bancos de sangue precisam estar preparados para mudar as práticas caso os estudos mostrem que seis semanas é um tempo muito longo para o sangue na prateleira.

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