O prefeito Mauro Nazif (PSB) constatou pessoalmente o drama de várias famílias do Conjunto Habitar Brasil, no bairro São Sebastião I, zona Norte de Porto Velho, cujas casas construídas há seis anos pela prefeitura estão ameaçadas pelo deslizamento de um barranco. Na manhã de domingo (6), o prefeito e a secretária municipal de Assistência Social, Josélia Ferreira, explicaram aos moradores quais providências serão tomadas para resolver o problema. “Nossa administração olha os moradores do Município como gente, como pessoas que necessitam de melhor qualidade de vida. O pedido de socorro desses moradores é legítimo e a prefeitura vai atendê-los o mais rápido possível”, declarou Mauro Nazif.
Ele parabenizou as ações imediatas promovidas pela secretária Josélia Ferreira (Semas) em conjunto com Jorge Elarrat (Sempla) e a Defesa Civil Municipal. De acordo com Josélia Ferreira, já foram feitas vistorias no local pela Sempla e Defesa Civil. Ela aguarda a divulgação do laudo, o que deverá ocorrer ainda nesta segunda-feira (7), para que as primeiras medidas sejam tomadas. O problema teria sido causado pelas fortes chuvas que castigam a cidade nesse período de “inverno amazônico”.
Ao todo, 20 casas estão ameaçadas pelo deslizamento do barranco e as famílias terão que ser removidas para um local seguro, no próprio bairro, até a situação se normalizar. “Temos o apoio do Corpo de Bombeiros, que na pessoa do coronel Rodrigues já se prontificou a nos ajudar com o transporte das famílias”, explicou a secretária. Ela acrescentou que foi formada uma força tarefa envolvendo várias secretarias para tratar do assunto.
Muro
A solução definitiva para o problema será a construção de um muro de contenção por parte da secretaria municipal de Obras (Semob) em caráter emergencial. Enquanto isso, as casas ficarão isoladas, mas os moradores receberão toda assistência necessária por parte da prefeitura, no local onde estiverem abrigadas, até que possam retornar em segurança para as moradias.
Drama
O drama das 20 famílias afetadas pelo deslizamento do barranco começou há duas semanas. Rejane Mesquita Barbosa, que mora no bairro há 40 anos, conta que o medo tornou-se uma constante. “Antes até carro passava lá em cima, mas agora, toda vez que chove a terra começa a cair e invadir nossas casas junto com a água da chuva”, desabafou. Ela agradeceu a presença do prefeito e dos secretários que prontamente demonstraram interesse em resolver a situação.