Nos últimos dias, vários de nossos colegas foram agraciados com o convite via SMS (mensagem texto) para o coquetel de lançamento da chapa OAB SEMPRE FORTE E ATUANTE, que será realizado hoje à noite (28/09) no Flamboyant Suíte Hotel.
Além das mensagens de texto, outros colegas receberam um telefonema onde uma atendente, cheia de simpatia e atenção, fazia o convite em nome dos advogados que encabeçam a chapa.
Até então, nenhum problema, senão por duas situações que comprometem diretamente o equilíbrio na disputa entre os dois grupos pretendentes no pleito da Seccional da OAB./RO em 2012.
A primeira: o unilateral e antecipado acesso as informação vitais para uma campanha, tais como números de telefone, correio eletrônico e endereço dos profissionais advogados adimplentes e aptos a votarem. Os telefonemas convidando os advogados para o coquetel de lançamento são a prova que a Chapa de situação OAB SEMPRE FORTE E ATUANTE possui tais dados, o que, até este momento, representa um desserviço à democracia, considerando que estes meios não estão disponibilizados a chapa UM NOVO TEMPO. Sinal que a oposição preocupa.
A segunda é algo que particularmente me incomoda, muito embora tenha se repetido de forma sazonal durante as Eleições da OAB. É a descarada participação na cerimônia de entrega de carteira aos novos advogados por pré-candidatos de situação (ou até mesmo nos casos de reeleições), como o que aconteceu na tarde desta última quinta-feira (27/09), um dia antes do lançamento da chapa OAB SEMPRE FORTE E ATUANTE.
Colegas, isso é vergonhoso. Essa prática demonstra a indisfarçável utilização da máquina em benefício de determinado candidato, situação repudiada por qualquer um que tenha o mínimo senso de ética, justiça e democracia.
A situação chega a ser ridícula quando relembramos que esta mesma Diretoria, que permitiu a participação de pré-candidatos na cerimônia de entrega de carteira aos novos advogados, realizou ato cívico onde clamou pela “correta observância da Lei e da ordem durante o processo eleitoral” aos candidatos a prefeito de Porto Velho. No mínimo um contrassenso.
Seria essa a transparência e a ética que a advocacia rondoniense tanto almeja?
Eu espero que não.