O gerente de populações indígenas da Secretaria do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (Sedam), Narai Suruí, representou nesta sexta-feira (15) a secretária responsável pela pasta, Nanci Rodrigues, no lançamento do Corredor Etnoambiental Tupi Mondé, realizado na Cúpula dos Povos, Aterro do Flamengo, como parte da programação da Rio+20.
O Corredor Etnoambiental Tupi Mondé representa as etnias Cinta-Larga, de Espigão do Oeste; Suruí, de Cacoal; Gavião, Arara e Zoró, de Ji-Paraná. Nele é possível encontrar representantes dos povos e produtos que expressam a cultura de cada um.
Esta é uma ação já discutida no Estado e que agora está sendo apresentada na Rio+20 cujo objetivo é reconhecer o direito dos povos indígenas rondonienses. Como representante do governo na solenidade, Narai diz que o governo de Rondônia está implantando uma política pública específica e diferenciada voltada para o meio ambiente nas terras indígenas.
A participação no Corredor Etnoambiental na Rio+20 vai definir o que o índio pode explorar de forma sustentável dentro da sua área.
Para o governo o corredor é importante, pois facilita o diálogo com as populações indígenas. “Hoje temos 3 corredores, então o governo pode criar um programa específico para atender as demandas de todos eles”, afirma Narai.
O segundo Corredor Etnoambiental é o Tupi-Kwahiba, que representa os povos indígenas de Ouro Preto do Oeste até o sul do Amazonas e o terceiro é o Tupi-Martinez-Mamoré, englobando os índios de Porto Velho à Guajará-Mirim.