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Profissionais de Jirau participam de treinamento sobre doenças endêmicas
Profissionais de Jirau participam de treinamento sobre doenças endêmicas
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Foto: Divulgação
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Com o objetivo de aprofundar os conhecimentos dos profissionais de saúde da Camargo Corrêa na identificação dos principais vetores de doenças endêmicas, foi realizado no período de 27 de fevereiro a 21 de abril, o Treinamento de Capacitação na Culicideofauna da Região do entorno da UHE Jirau.
A atividade teve 105 horas/aula e foi divida em conteúdo teórico e prático. Foram abordados temas como Biologia e Ecologia de Culicídeos (conhecidos também como mosquitos, pernilongos, muriçocas ou Carapanãs); Aspectos Epidemiológicos; Morfologia e Identificação das Espécies- basicamente das que possuem importância sanitária e são as principais causadoras das doenças que impactam a saúde pública na região, além da Aula de Campo.
O treinamento foi encerrado no dia 21 de abril, com a palestra ministrada pelo pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Tony Katsuragawa, que falou sobre o papel de cada um no controle às doenças endêmicas.
“Espero que estes profissionais sejam multiplicadores das experiências e conhecimentos adquiridos em sala da aula. Isto serve como ferramenta para que o empreendimento controle as principais doenças endêmicas como malária e dengue”, observou.
Foi a primeira vez que o agente de endemias, Fabiano Bezerra, participou de um treinamento aprofundado como este. Segundo ele, no início foi muito difícil, mas com a ajuda dos colegas conseguiu se superar.
“No primeiro dia do treinamento, vi todos aqueles equipamentos para fazer os testes e pensei até em desistir. Mas com muita dedicação, ganhei confiança, aprendi conceitos e vou aplicá-los no meu dia a dia”, disse Fabiano.
A responsável pelo setor de Vigilância em Saúde da Camargo Corrêa, Andréia Souza, ressalta que este curso foi de fundamental importância para que as espécies transmissoras de doenças como malária, leishmaniose, febre amarela e dengue possam ser identificadas desde a forma imatura (ovo, larva e pupa) até o mosquito adulto.
“A partir desta identificação, podemos atuar de modo mais direcionado e eficaz no controle e prevenção das doenças endêmicas”, finalizou.
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