VILHENA - Clube de fotografia divulga imagens do lixão municipal

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Foto: Divulgação

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O Clube de Fotografia de Vilhena (CFV) esteve na manhã do último sábado 21 no lixão da cidade e registrou em fotografias o descaso ambiental e humano evidente no local.
Dezenas de catadores de resíduos moram na área e sobrevivem da separação do lixo, embora alguns afirmem ter outras fontes de renda. Descartes eletrônicos feitos de componentes tóxicos foram encontrados pelo grupo de fotógrafos.
Ao todo, cinco integrantes do CFV participaram da ação: os jornalistas Rogério Perucci, Wesley Teodoro e Herbert Weil, o médico Newton Pandolpho e o artista visual Athur Carvalho. Motivados pelo tema fotográfico escolhido pelo clube em abril, Foto Denúncia, os entusiastas da imagem perceberam a realidade de quem vive dos restos.
“Pra quem curte fotografia foi um aprendizado muito bom. Foi bastante interessante porque deu pra fazer bons registros e ver o outro lado da moeda. Percebe-se que os catadores fazem mais do que qualquer ministro do meio ambiente. Força pra eles”, afirma Athur Carvalho.
Através de conversas com os habitantes do lixão, o CFV descobriu que o problema sócio-ambiental ainda persiste. Duas das catadoras, que preferiram não se identificar, dizem ter chegado há pouco mais de 15 dias no lugar por terem ouvido boatos de que o dinheiro que se pode tirar do lixo é grande. Elas reconhecem o aumento no número de catadores como proporcional ao crescimento do lixão.
Irene, uma das moradoras do depósito, preferiu não divulgar seu nome completo, mas assegurou que consegue R$ 1,2 mil todos os meses separando e vendendo lixo. Além disso, ela garante que faz o serviço devido ao costume, visto que cresceu exercendo a atividade. No entanto, diz possuir quatro casas alugadas na cidade que complementam sua renda. “Se nós não fizermos este serviço aqui no lixão, ninguém faz”, explica a separadora.
Estima-se que mais de 100 pessoas vivam nos arredores do depósito de lixo municipal. Casas de lona e tábuas velhas foram encontradas entre as montanhas de detritos. O circular de uma criança sobre uma motocicleta, arriscando-se pelas valas enlameadas de água podre, denuncia a aparente ausência de leis seculares da região. Da mesma forma, regras de proteção ambiental não são levadas em conta: diversos aparelhos eletrônicos foram encontrados expostos a sol e chuva.
As fotos conseguidas no lixão e durante todo o mês de abril deverão compor uma exposição itinerante pela cidade, a ser inaugurada na Feira de Artesanato, no dia 12 de maio, na quadra esportiva da escola Álvares de Azevedo. Por enquanto as imagens estão disponíveis para visualização na comunidade virtual do CFV no Facebook.
 
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