CAPITAL - Trabalhadores da educação do Município entram em greve na Capital por tempo indeterminado

Os trabalhadores em educação, insatisfeitos com os baixos salários e com a falta de valorização, fizeram uma avaliação da situação e deliberaram por greve até a data da negociação

CAPITAL - Trabalhadores da educação do Município entram em greve na Capital por tempo indeterminado

Foto: Divulgação

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Reunidos em assembleia na manhã desta quinta-feira, dia 16/02, em frente à Prefeitura da Capital, os trabalhadores em educação do Município de Porto Velho decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, porém no dia 28 deverá acontecer uma reunião entre a direção do Sintero e o prefeito Roberto Sobrinho.

A decisão da categoria se deu após uma reunião da comissão de negociação com os secretários municipais de administração, planejamento, educação e chefia de gabinete da Prefeitura.

Na oportunidade os representantes da Prefeitura reiteraram o ofício encaminhado pela Semed ao Sintero informando que somente no dia 28 de fevereiro a municipalidade terá fechado a receita referente aos meses de janeiro e fevereiro, que servirá de base para a negociação de reajuste salarial.

Os trabalhadores em educação, insatisfeitos com os baixos salários e com a falta de valorização, fizeram uma avaliação da situação e deliberaram por greve até a data da negociação. Se o resultado do encontro do dia 28 não for satisfatório, os trabalhadores em educação poderão entrar em greve por tempo indeterminado.

De acordo com levantamento feito pelo Sintero, a paralisação de um dia, convocada para esta quinta-feira (16/02), teve a adesão de mais de 80% dos trabalhadores em educação.

Somente algumas escolas municipais funcionaram, mas com menos de 20% dos trabalhadores.

Os servidores decidiram que nesta sexta-feira vão para as escolas, mas para informar aos pais e aos estudantes que na próxima semana não haverá aulas. Como o feriado do carnaval vai até quarta-feira de cinzas, ficou deliberado que na quinta-feira a categoria voltará a fazer manifestações em frente à Prefeitura de Porto Velho, com as atividades paralisadas nas escolas.

O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, disse que os trabalhadores em educação estão insatisfeitos com a forma com que vem sendo tratados pela administração municipal, principalmente em relação à demora em responder à pauta de reivindicações e em marcar a audiência de negociação.

Ele disse que o sindicato apóia qualquer que seja a deliberação da categoria, e manterá a luta por salário justo e pelo atendimento das demais reivindicações.

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