Os moradores do distrito portovelhense de Extrema, região localizada na Ponta do Abunã, vem sofrendo com um problema que nos últimos anos parecia ter sido superado em capitais como Porto Velho, a falta de coleta de lixo.
Segundo informações de moradores existem locais onde o caminhão não passa há mais de trinta dias. As famílias estão preocupadas com as doenças que podem ser provenientes desse grande acúmulo de lixo que vem se espalhando na cidade.
Mesmo com os lixos devidamente alojado em recipientes plásticos a ação de cachorros de rua durante a madrugada deixa a sujeira espalhada por várias ruas do distrito. A exposição ao lixo por um grade período de tempo pode ocasionar sérios problemas de saúde, devido ao fato de composições químicas emanadas pelo lixo serem altamente corrosivas ao corpo humano, além de abrigo de animais que espalham graves doenças infecto-contagiosas.
“Nós estamos ensacando o lixo e aguardando a coleta, porém a situação fica a cada dia pior. Os representantes administrativos do município não informam a população qual o motivo do problema e enquanto isso esperamos uma definição rápida para nosso problema”, afirmou Jéssica, comerciante do distrito.
Em várias tentativas a equipe de reportagem do Rondoniaovivo tentou entrar em contato com José Wilson, administrador do distrito, porém sem sucesso.
Na esféra municipal a secretaria responsável por gerir a coleta de lixo em Porto Velho e distritos adjacentes é a SEMUSB (Secretária Municipal de Serviços Básicos), porém não conseguimos posicionamento dos representantes municipais, pois o secretário Jair Ramirez não estava em seu gabinete e o secretário adjunto, Emanoel Neri encontrava-se em reunião.