EM 30 DIAS - Promotoria da Infância encaminha 21 adolescentes para tratamento contra dependência

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Foto: Divulgação

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Visitas de acompanhamento familiar, apoio psicológico e encaminhamentos para tratamentos clínicos são algumas das medidas que o Ministério Público de Rondônia vem empregando no trabalho de recuperação de adolescentes com dependência química, problema cujos índices aumentam de forma significativa em Porto Velho. Só em agosto e setembro deste ano, a Promotoria de Justiça da Infância instaurou 32 procedimentos referentes a esse tipo de caso. As medidas resultaram no encaminhamento de 21 meninos e meninas para atendimentos clínicos.
 De acordo com o Promotor de Justiça da Infância Marcos Valério Tessila de Melo, o trabalho de resgate de adolescentes envolvidos com o uso de substâncias psicoativas consiste não apenas no envio dos jovens a profissionais especializados, mas também no atendimento voltado para sua vida familiar, social e pedagógica. Ele informa que com o apoio da equipe técnica do Ministério Público são realizadas visitas domiciliares, oportunidade em que são investigados casos de evasão escolar, situações de pobreza e problemas sociais.
 Só mediante esse diagnóstico é que o MP adota as medidas que o caso requer. A equipe de pedagogos, psicólogos e assistentes sociais da Instituição pode ter como primeira ação, por exemplo, um trabalho de orientação para que os adolescentes retornem à escola. Conforme a situação do jovem, pode-se optar ainda por fazer encaminhamento de seus familiares para inclusão em programas sociais, como o Bolsa Família, Aluguel Social, Programa de Menor Aprendiz ou Vira-Vida.
Outro procedimento adotado pelo MP é o encaminhamento para os serviços socioassistenciais do CRAS ou CREAS, para atendimento psicológico nas Universidades Federal de Rondônia (UNIR) e Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) ou pelo Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e outras Drogas, unidade onde as crianças ou adolescentes são diagnosticados, medicados e inseridos em grupos de apoio terapêutico.
 O Promotor de Justiça lembra que o adolescente acima de 16 anos que tiver interesse em se tratar pode ser encaminhado para tratamento voluntário de drogadição em Rondônia. No entanto, para casos de menores de 16 anos, ou sem desejo próprio de tratamento, é pleiteada autorização judicial para encaminhamento de tratamento compulsório, fora do Estado, em clínicas especializadas. Esta medida foi adotada para cinco adolescentes, no último mês.
A psicóloga Edna Frota, da Promotoria da Infância e Juventude, alerta que o fato de não existir uma clínica especializada para tratamento involuntário de drogadição no Estado tem dificultado o atendimento dos adolescentes. “O número de adolescentes que necessitam desse apoio é grande, o custo é alto e os trâmites para encaminhamento, muitas vezes, são demorados”, relata.
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