A crise na segurança pública rondoniense, para cuja solução ainda não foram encontradas as fórmulas ideais, vem deixando a população em polvorosa e, conseqüentemente, comprometendo a imagem da administração Confúcio Moura.
Entre cutiladas e baldrões, os chamados entendidos no assunto, estão por aí a defender teses, sugestões e conceitos os mais díspares, aumentando ainda mais a confusão na cabeça dos desavisados, sem, contudo, nada contribuir para a resolução (ou diminuição) dos problemas que a todos angustiam.
Cada qual se supõe depositário da verdade e, assim, questiona as suas idéias, enquanto a sociedade permanece entregue à sua própria sorte, sofrendo nas mãos de facínoras, esquecendo-se, os burocratas de plantão, de que os excessos comprometem as virtudes.
Os problemas crônicos, que asfixiam os setores da segurança pública, saúde e educação, dentre outras áreas, estão desafiando os dirigentes públicos e burocratas oficiais, muitos dos quais presos a teorias livrescas e teses acadêmicas, que nada resolvem.
Acreditar que se vai resolver o clima de insegurança no qual vive a população portovelhense, colocando um policial militar em cada quarteirão, distribuindo multas de trânsito, é asneira, para não dizer coisa pior.
Investir na familiar, aproximando-a cada vez mais de Deus, numa educação de qualidade, preparando e pagando salários decentes aos profissionais da segurança pública, são algumas alternativas que deveriam compor o corolário das preocupações de nossos dirigentes, para proteger a população de malfeitores sociais, e não ficarem na base do discurso inócuo, que vai do nada a nenhum lugar.
A segurança pública rondoniense vive uma crise. Não uma crise financeira, mas, sim, de ausência de competência, com as minúsculas exceções.