INFORME - Novos carros e velhos hábitos podem deixar motoristas na mão

Novos carros e velhos hábitos podem deixar motoristas na mão

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Foto: Divulgação

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Com o avanço tecnológico, os veículos dependem cada vez mais da bateria para funcionar corretamente. Apesar disso, ainda há a cultura de que este componente somente deve ser substituído quando acaba, alerta o empresário Celso Urdiales, da Cico Comercial, empresa responsável pela distribuição das baterias Heliar em Rondônia e Acre.
“Ninguém pensa em esperar o motor fundir para trocar o óleo. A gente troca a correia dentada do automóvel seguindo um cronograma de reparação predeterminado, mas poucas pessoas fazem isso com a bateria e este hábito pode resultar em problemas para os proprietários de veículos”.
Segundo o empresário, o cliente precisa compreender que a bateria é um item de desgaste que se consume ao longo do tempo, porém é possível monitorá-la para realizar uma troca preventiva. É impossível prever o momento de falha, assim como é impossível prever o momento que vai falhar uma correia do veículo.
O consumidor pode verificar através das indicações de cores da bateria, a verde indica bom estado; Amarela indica que a bateria já mostra sinais de desgaste e é bom verificar novamente dentro de três meses, fazer um acompanhamento, e a vermelha indica que realmente já consumiu parcela grande da capacidade de reter e entregar carga e a probabilidade de falha é grande, Hoje um veículo de entrada tem tecnologias que na década de 1980 eram acessórios de luxo. Para que o carro moderno funcione corretamente, exige-se maior demanda elétrica. Há componentes eletrônicos que podem danificar se a corrente elétrica não for estável, explica Celso.
Outro problema é que na compra da bateria o consumidor não observa suas especificações técnicas para ver se estão adequadas ao manual do carro, explica Celso. “E o pior é que existe uma prática muito danosa do mercado brasileiro que é utilizar dados de rótulo que não comprovam na bancada. O pessoal coloca um dado de rótulo no desempenho que não acontece.
No caso de baterias, o processo de teste é feito com normas internacionais sob a temperatura de 0° Fahrenheit (-17,78°C) e quando uma montadora especifica a bateria com capacidade de 20 horas, de 60 ampères e com 470 ampères de corrente de partida, o faz sob a condição de 0°F, e ocorre que alguns fabricantes de bateria utilizam no rótulo dados de corrente de partida obtidos fora da condição padrão”.
O certo é substituir a bateria pela original de fábrica, pois ela foi testada pelos engenheiros das montadoras para equipar os carros e aprovada para atender as necessidades elétricas daquele veículo, finaliza o empresário.
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