A Prefeitura de Porto Velho e a Associação Cultural Rio Madeira trabalharão juntos na revitalização do prédio da antiga Câmara Municipal, localizado na Ladeira do Comendador (rua José Bonifácio), no Centro. Será firmado um termo de cooperação técnica para
Foto: Divulgação
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Por conta desse dificuldade, também foi constatado que não cabe um projeto de restauração, que demanda um completo trabalho de pesquisa, e sim de um de revitalização, como já ocorre em outras cidades, como Ouro Preto (MG), onde na parte histórica da cidade é preservada a fachada dos prédios antigos para manter a memória da cidade. “Nossa preocupação é justamente com relação a isso, porque o que queremos, é que se preserve o máximo possível da originalidade do prédio que existia no local, para a preservação da memória e da história do município. E não podemos esquecer que patrimônio histórico também é vida”, disse o promotor Aluildo Leite. O presidente da Fundação Iaripuna lembrou que na gestão do prefeito Roberto Sobrinho foi criado um programa de revitalização do centro histórico da capital que está sob a responsabilidade da Fundação Cultural Iaripuna e da Secretaria Municipal de Projetos e Obras Especiais (Sempre).
Ainda sobre o patrimônio histórico, Altair Lopes explicou que a prefeitura desenvolve atividades que inclui o patrimônio material e imaterial envolvendo comunidades ribeirinhas, indígenas, bairros do Triângulo, Mocambo, Cai N'água, Santo Antonio, Santa Bárbara e Centro Histórico da cidade. “Todo o patrimônio histórico da cidade esteve sempre esquecido. Mas na gestão do prefeito Roberto Sobrinho, não se mediu esforços para fazer máximo de atividades para organizar, restaurar e implantar mecanismos para dá tratamento adequado a preservação e resgate da memória dos portovelhenses”, afirmou.
O prédio da Ladeira do Comendador, no início do século XX, era no estilo sobrado para ser a residência da família do comerciante português João Soares Braga. No dia 13 de maio de 1924, o prédio foi comprado pelo então superintendente do município (cargo equivalente a prefeito), Joaquim Augusto Tanajura, para ser a sede do poder executivo. Com juros e reformas, o sobrado custou cerca de 15 milhões de Réis, que era a moeda da época, segundo a historiadora Yeda Borzacov informa no livro “Porto Velho 100 anos de História”, lançado em 2007.
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