Município e Associação Rio Madeira vão trabalhar na revitalização do prédio da antiga Câmara

A Prefeitura de Porto Velho e a Associação Cultural Rio Madeira trabalharão juntos na revitalização do prédio da antiga Câmara Municipal, localizado na Ladeira do Comendador (rua José Bonifácio), no Centro. Será firmado um termo de cooperação técnica para

Município e Associação Rio Madeira vão trabalhar 
na revitalização do prédio da antiga Câmara

Foto: Divulgação

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A Prefeitura de Porto Velho e a Associação Cultural Rio Madeira trabalharão juntos na revitalização do prédio da antiga Câmara Municipal, localizado na Ladeira do Comendador (rua José Bonifácio), no Centro. Será firmado um termo de cooperação técnica para que a entidade possa auxiliar o município na elaboração do projeto e acompanhamento da execução da obra. O acordo foi fechado numa reunião no Ministério Público do Estado, no gabinete do promotor de justiça, Aluildo de Oliveira Leite, da 6ª Promotoria, que trata das questões de habitação, urbanismo e defesa do patrimônio histórico e artístico. Assinaram o acordo, o presidente da Fundação Iaripuna, Altair Santos Lopes, representando o prefeito Roberto Sobrinho; o promotor Aluildo Leite; Zola Xavier da Silveira, Carlos Roberto Alves Souza, Lourenço Vilar, Myriam Ribeiro de Queiroz, pela associação; e o presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/RO), Carlos Roberto Alves Souza.
 
Revitalização
 
No encontro, ficou patente a dificuldade de se conseguir informações, principalmente, sobre a arquitetura do prédio, para se trabalhar um projeto mais próximo da edificação original. “Nós na fundação já realizamos essa pesquisa, inclusive buscamos informações na Câmara, mas não conseguimos nada”, explicou o presidente da Fundação Iaripuna. Carlos Souza, da Associação Rio Madeira, adiantou que o único registro que a entidade é uma foto antiga do prédio conseguida com o professor historiador, Abimael Machado, e que mostra apenas a fachada. Com relação a área interna e o material usado na construção não há informação nenhuma. 

Por conta desse dificuldade, também foi constatado que não cabe um projeto de restauração, que demanda um completo trabalho de pesquisa, e sim de um de revitalização, como já ocorre em outras cidades, como Ouro Preto (MG), onde na parte histórica da cidade é preservada a fachada dos prédios antigos para manter a memória da cidade. “Nossa preocupação é justamente com relação a isso, porque o que queremos, é que se preserve o máximo possível da originalidade do prédio que existia no local, para a preservação da memória e da história do município. E não podemos esquecer que patrimônio histórico também é vida”, disse o promotor Aluildo Leite. O presidente da Fundação Iaripuna lembrou que na gestão do prefeito Roberto Sobrinho foi criado um programa de revitalização do centro histórico da capital que está sob a responsabilidade da Fundação Cultural Iaripuna e da Secretaria Municipal de Projetos e Obras Especiais (Sempre). 

Ainda sobre o patrimônio histórico, Altair Lopes explicou que a prefeitura desenvolve atividades que inclui o patrimônio material e imaterial envolvendo comunidades ribeirinhas, indígenas, bairros do Triângulo, Mocambo, Cai N'água, Santo Antonio, Santa Bárbara e Centro Histórico da cidade. “Todo o patrimônio histórico da cidade esteve sempre esquecido. Mas na gestão do prefeito Roberto Sobrinho, não se mediu esforços para fazer máximo de atividades para organizar, restaurar e implantar mecanismos para dá tratamento adequado a preservação e resgate da memória dos portovelhenses”, afirmou.

História

 

O prédio da Ladeira do Comendador, no início do século XX, era no estilo sobrado para ser a residência da família do comerciante português João Soares Braga. No dia 13 de maio de 1924, o prédio foi comprado pelo então superintendente do município (cargo equivalente a prefeito), Joaquim Augusto Tanajura, para ser a sede do poder executivo. Com juros e reformas, o sobrado custou cerca de 15 milhões de Réis, que era a moeda da época, segundo a historiadora Yeda Borzacov informa no livro “Porto Velho 100 anos de História”, lançado em 2007.

Seis meses após o fechamento do negócio, no dia 15 de novembro do mesmo ano, o prédio tornou-se oficialmente a sede da superintendência de Porto Velho, conforme o livro assinado por Yeda Borzacov. Abimael Machado também afirma que durante quatro décadas a prefeitura funcionou no local. Em 1964, mudou-se para o prédio atual, na Rua Dom Pedro II.
Além da Câmara de Vereadores, o edifício também foi sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Corpo de Bombeiros, Batalhão Feminino da Polícia Militar, estação termoelétrica da Prefeitura e várias associações.
 
Direito ao esquecimento

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