Coletividade garante renda ao agricultor familiar

O resgate do trabalho coletivo entre agricultores familiares trouxe vantagens não só para o sistema agroecológico, mas para os próprios agricultores na hora de produzir e comercializar seus produtos É o que nos mostra o trabalho realizado pelos extensioni

Coletividade garante renda ao agricultor familiar

Foto: Divulgação

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O resgate do trabalho coletivo entre agricultores familiares trouxe vantagens não só para o sistema agroecológico, mas para os próprios agricultores na hora de produzir e comercializar seus produtos É o que nos mostra o trabalho realizado pelos extensionistas da Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do estado de Rondônia (Emater), com piscicultores do município de Alta Floresta do Oeste. A despesca realizada no último final de semana promoveu a comercialização de mais de oito mil quilos de tambaqui e gerou renda para os sete agricultores envolvidos no projeto.
Trabalhar a coletividade é uma das principais alavancas para a consciência de uma produção ecologicamente correta e sustentável. A diversificação da propriedade e a produção de alimentos mais saudáveis são, sem dúvidas, uma grande conquista para o ser humano e para o meio ambiente. E é assim que os agricultores de Alta Floresta do Oeste, em Rondônia, aprenderam a trabalhar.
Orientados pela Emater os agricultores deram início ao fortalecimento da produção de peixes em cativeiro na região. A espécie escolhida foi Colossoma macropomum, o famoso tambaqui. Também chamado de Pacu Vermelho é um dos peixes mais consumidos na região amazônica e tem grande aceitação no mercado externo.
Segundo o biólogo e técnico em piscicultura da Emater, Paulo Henrique Custódio, a Emater vem trabalhando mais efetivamente com esses agricultores na produção de tambaqui em cativeiro, desde 2009. “De lá para cá a produção só vem aumentando”, diz, lembrando que em 2010 foram comercializados, aproximadamente, 204 toneladas de peixes e que, para este ano de 2011, há uma previsão de se produzir mais de 300 toneladas.
Os peixes produzidos pelos piscicultores de Alta Floresta do Oeste já tem comprador certo: a Nativ – Indústria Brasileira de Pescados Amazônicos. Com sede em Sorriso, Mato Grosso. A Nativ é uma empresa que busca a garantia da procedência dos produtos que adquire. O valor pago pelo produto é de 3,70 reais o quilo, mas a exigência da empresa é que o peixe pese, em média, 1,800 quilos.
Essa despesca incluiu ainda, a primeira comercialização dos agricultores que iniciaram a atividade piscícola incentivados pela Emater, em 2009. Somando-se toda a produção retirada foi enviado para a indústria um total de 8.391 kg de peixes in natura. “A despesca realizada nesse final de semana foi a segunda despesca coletiva realizada este ano. Na primeira pescamos um total de 11.300 kg de peixes in natura que foi entregue à mesma empresa”, diz o biólogo.
Para oferecer uma produção de qualidade e garantir a comercialização os agricultores de Alta Floresta se uniram e realizam trabalhos em conjunto. É importante salientar que a coletividade na realização nos dias da despesca fez com que o piscicultor não tivesse nenhum ônus. “Todo o trabalho foi realizado pelos próprios piscicultores, com a participação de toda a comunidade, que contribui com a força de trabalho na despesca e acomodação dos peixes deixando-os pronto para o transporte”, diz Paulo Henrique, que assiste aos agricultores junto com o técnico agropecuário Reginaldo Almeida Andrade, também da Emater.
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