O princípio da autoridade Por Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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Por mais que o governador Confúcio Moura pretenda dirigir o estado dentro de princípios éticos e respeitando as normas legais, parece que nem todos que o cercam comungam desse propósito. E os exemplos estão aí. Citá-los, porém, seria redundante, dada a freqüência com que os episódios têm sido noticiados pela mídia eletrônica, principalmente.
Nesse clima de borrascas e desencontros, os mais diversos e assustadores, é óbvio, o governador precisa de muita argúcia, lucidez, determinação de propósitos e, sobretudo, munir-se de muita fé, para não deixar o barco naufragar, embora alguns de seus tripulantes torçam para que isso aconteça, o mais rápido possível.
Esse negócio de ficar remoendo o passado, para tentar justificar a incompetência de auxiliares, não vai ajudar a retirar o estado do abismo no qual está imerso. Para crescer, Rondônia precisa saber responder aos desafios dos tempos modernos, com competência, responsabilidade e seriedade no trato da coisa pública.
O governador precisar ter ao seu lado pessoas dotadas não apenas do conhecimento da problemática estadual, mas, também, que sejam probas. Nomear, simplesmente pelo fato de o cidadão pertencer a esse ou aquele partido, ou, então, ser amigo dessa ou daquela autoridade, ou, ainda, ser cabo eleitoral desse ou daquele político, é um tremendo erro, cujas conseqüências não se farão sentir no futuro, mas, agora.
Os episódios em curso mostram que Rondônia ainda não acordou para a realidade, para sair a busca de novos caminhos. Pelo contrário, permanece na mesmice. Mas isso só será possível se mudarmos a mentalidade político-administrativa vigente, carregada de bazófia e individualismo.
As mudanças de que tanto o estado necessita para desenvolver, com segurança, devem partir de cima. O governador precisa mostrar quem está no comando da nau, transmitir segurança e confiança à população, e não permitir que auxiliares mais afoitos, por questões meramente partidárias, saíam por aí falando asneiras, deixando-o em situação vexatória e comprometendo a credibilidade de seu governo, que já começa arranhada. Há muitos mandando e poucos obedecendo. E isso é péssimo, porque acaba jogando por terra o princípio da autoridade.
Não há outro caminho. Ou o governador abandona os tradicionais costumes políticos, bonitos por fora, mas incompatíveis com a realidade do momento, ou, então, sua administração estará fadada ao fracasso. E não é isso o que deseja a população rondoniense, exceto, é claro, os que pescam melhor em águas turvas. E não são poucos.
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