UNIBLOCOS – Entidade mantém organização e tradição dos blocos carnavalescos da capital

UNIBLOCOS – Entidade mantém organização e tradição dos blocos carnavalescos da capital

UNIBLOCOS – Entidade mantém organização e tradição dos blocos carnavalescos da capital

Foto: Divulgação

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A Uniblocos – União dos Blocos de Rua do Carnaval de Porto Velho – foi fundada no dia 28 de fevereiro de 2008, nesses três anos o presidente da entidade, Benjamin Mourão (foto), 52 anos, tem mantido organizado e ativo com responsabilidade os 25 blocos cadastrados, que tem levado a capital a ser um dos grandes portais da festa momesca na região Norte.

A entidade é hoje constituída por 10 blocos fundadores e 5 filiados, todos de Porto Velho, e trabalha na organização e apoio de estrutura para os blocos.

Mourão disse que a Uniblocos faz questão de manter todos os procedimentos cabíveis para manter os blocos dentro da segurança e aptos a fiscalização, tanto municipal quanto estadual.

A entidade presta um serviço essencial para os blocos e mantém inclusive assessoria jurídica, com assistência do advogado Ernandes Segismundo, que ao lado da jornalista e empresária Luciana Oliveira mantém o bloco Pirarucu do Madeira, um dos mais tradicionais da capital.

O procedimento de cada bloco para ir para a rua depende do projeto que é enviado para a Semfaz (Secretaria Municipal da Fazenda), que encaminha para a Comissão de Grandes Eventos – que inclui a Semtran (Secretaria Municipal de Trânsito), Vigilância Sanitária e Sema (Secretaria Municipal de Meio Ambiente).

 BLOCOS E ORGANIZAÇÃO

Mourão destacou a organização e a preocupação dos blocos filiados, principalmente no que diz respeito a legalidade de cada evento e a segurança. “Cada bloco tem a sua empresa de segurança que presta serviço. Essa empresa contratada tem que estar habilitada pela Polícia Federal. É responsabilidade do bloco a legalidade e a associação checar se os procedimentos foram mantidos.

O calendário utilizado pela  entidade já existe há 30 anos a partir da criação contínua dos blocos em Porto Velho – que fixaram suas datas tradicionais e a Uniblocos não alterou, mas formalizou e estabeleceu uma planilha de controle.

Em 2009 a vereadora Elis Regina (PCdoB) conseguiu junto a Prefeitura sancionar a Lei nº 1858, que criou o programa “Desperta Porto Velho”, estabelecendo corredores culturais nos Circuitos dos Blocos Carnavalescos, onde mantém desfiles fixos em vários circuitos espalhados pela capital.

De acordo com Mourão, são 25 circuitos culturais que atendem zona Norte, zona Leste e zona Sul. Muitos blocos apenas comunicaram o trajeto, pois utilizam o mesmo circuito desde sua criação e não querem quebrar a tradição.

RITMOS E TRADIÇÃO

A maioria dos blocos da capital – cerca de 85% - tem sua marchinha gravada e inédita todos os anos, a entidade acompanha o processo de criação e ajuda a divulgar.

Nos desfiles dos blocos até mesmo a questão dos ritmos e marchinhas que são tocadas durante o desfile são mantidas de forma diversificada e comunicada a entidade. Mourão disse que em torno de 20 blocos ainda utilizam marchinhas tradicionais do carnaval e que mantém aceso os foliões mais antigos, porém, tem para todos os gostos, pois 4 ou 5 blocos apostam em ritmos mais recentes e que seduzem os foliões mais jovens. Ritmos como axé, forró elétrico, sertanejo em ritmo de carnaval promovem até mesmo “bailões” em algumas avenidas onde esses blocos desfilam.

“Porém, o que eu vejo acompanhando esses blocos em seus desfiles é que aqui em Porto Velho o que ainda mantém é a tradição dos antigos carnavais”, observou Mourão.   

RENDA

A movimentação em torno dos blocos da capital é um dos maiores sucessos da festa momesca. Gera renda, presta um serviço social em alguns setores e aquece a economia informal.

Este ano Mourão fez questão de ressaltar que a Uniblocos mandou confeccionar cerca de 40 mil abadás e que vai gerar uma renda de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) – a média de R$ 30,00 cada abadá.

Ele lamenta pelo fato do turismo em torno do carnaval local ainda ser pouco e aponta que o período de chuva, além do fato de que os carnavais na região Nordeste ou mesmo no Rio de Janeiro tenham mais apelo junto aos foliões que podem gastar mais e usufruir.

“O carnaval dos nossos blocos é profissional, seguro e familiar e ajuda a manter as tradições da nossa terra”, completou Mourão.

Informações sobre os serviços prestados pela Uniblocos ou calendário de desfiles dos blocos da capital podem ser obtidas através do telefone 8406-0520.

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