Medicina da São Lucas realiza extensão no interior do Amazonas

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Foto: Divulgação

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O ICB-5 USP (Instituto de Ciências Biomédicas 5-Núcleo de Rondônia), em parceria com a coordenação de Medicina da Faculdade São Lucas (FSL) e a Prefeitura de Lábrea (AM), com importante apoio da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), realizou, de 8 a 16 de janeiro, uma extensão universitária ao município de Lábrea (AM) e comunidades adjacentes, com a supervisão do Professor Doutor Luis Marcelo Aranha Camargo e a participação de uma equipe multiprofissional incluindo os biomédicos Juliana Camargo e Paulo Tarso (ICB5-USP), professor Alexandre Thomé (veterinário-FSL), professor Sérgio Vitaliano (FMVZ-USP), professor Rafael Barofaldi (nutricionista IQ-USP), Guilherme Ogawa (entomologista ICB5(USP)/FSL), Carina Rovay (bióloga-UNIR), Leandro Viana (fotógrafo profissional da DPZ), além dos alunos de iniciação científica Everton Almeida, Felipe Amsterdam, Gabriel Mendonça, Hialli Chaves, Marina Heloísa e Rafaela Rodrigues, do curso de Medicina da FSL.

A atividade teve como objetivo principal estudar a prevalência de Toxoplasmose na população e a caracterização molecular de seu agente etiológico, além dos aspectos nutricionais (antropometria, anemia, níveis de selênio) das crianças com até 10 anos de idade no município de Lábrea, caracterização da fauna simulídea local e a prevalência de doenças crônico-degenerativas em homens e mulheres acima de 35 anos. Além desses projetos, os acadêmicos de medicina prestaram atendimento médico à população, a bordo da Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBS), que percorreu as comunidades localizadas às margens do rio Purus, onde foram atendidos aproximadamente 300 pacientes, observando um grande número de casos de parasitoses, dermatoses, hipertensão, infecções ginecológicas e do trato urinário, além de gastropatias e lombalgias. Os casos com maior grau de complexidade foram encaminhados ao hospital no município de Lábrea e/ou ao Hospital Santa Marcelina em Porto Velho. 

A população local foi bem receptiva com a equipe acadêmica, demonstrarem confiança nos estudantes, como relata o chefe da Comunidade Praia do Pirão, Raimundo Gabriel dos Santos, de 79 anos. “A gente acha bom os atendimentos, o pessoal atende direito e passa o remédio certo. O atendimento aqui é precário porque o barco não passa com frequência então a gente tem que aproveitar quando ele vem”, diz. A atenção dada aos ribeirinhos pelos acadêmicos, além de suprir algumas necessidades básicas de saúde, também traz esperanças de cura para alguns casos considerados irremediáveis, como relata Antônio Raimundo do Nascimento, de 68 anos, chefe da comunidade Bosque e portador da doença cromoblastomicose em membro inferior há 26 anos. “É um grande prazer receber vocês, sinto fé que essa visita e todos os exames me deixarão bom da minha doença”, acrescenta.

Assim como os moradores, os acadêmicos também veem na Extensão uma grande oportunidade de aprendizado e de vivência. A acadêmica Rafaela Rodrigues (3º período), que participou pela primeira vez da extensão a Lábrea, relata que a maioria dos ribeirinhos não possui condições de se deslocar ao município mais próximo em busca de atendimento. “Com a extensão pudemos ajudar essas pessoas e, ao mesmo tempo, adquirir experiência e amadurecer nosso lado profissional”, destaca. A acadêmica Marina Heloisa (4º período) acrescenta que este tipo de atividade ajuda a população carente de recursos médicos e de atenção. “Além de conseguirmos conciliar o conhecimento teórico com a prática, fortalecendo assim nossa carreira, temos a oportunidade de vivenciar uma realidade diferente daquela vivida por nós na sala de aula”, acentua. Para o mês de maio está prevista uma nova expedição onde a equipe continuará a desenvolver outras pesquisas e assistir à população da região de Lábrea. 

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