A edição de segunda-feira (24) do Jornal Nacional dando continuidade a matéria sobre a situação crítica na área da saúde em Rondônia – problema esse que afeta o estado há alguns anos e que deixou de ser novidade antes mesmo do destaque recebido em rede na
Foto: Divulgação
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A edição de segunda-feira (24) do Jornal Nacional dando continuidade a matéria sobre a situação crítica na área da saúde em Rondônia – problema esse que afeta o estado há alguns anos e que deixou de ser novidade antes mesmo do destaque recebido em rede nacional pelo principal telejornal da Rede Globo – afirmou através de seus apresentadores, William Bonner e Fátima Bernardes que depois de duas semanas da visita da equipe do JN mostrando as “mazelas” da saúde regional – com principal enfoque no Pronto Socorro João Paulo II e Hospital de Base, em Porto Velho – a situação está mudando, com melhoras.
A matéria em destaque entrevistou o cirurgião geral do João Paulo II, Ricardo Perez, e enfatizou as providências tomadas, entre elas a vistoria feita por técnicos de três ministérios, a transferência de pacientes e a disponibilidade de mais espaços para receber pacientes.
“No dia 11 deste mês o JN no Ar encontrou na unidade uma situação de caos. O governo do estado já tinha decretado calamidade na saúde, porque não havia mais condições de atendimento. A fila de espera era de cem pessoas. Nesta segunda (24) não chega a 30. Mesmo assim, ainda tem gente em tratamento na recepção.”, aponta a matéria.
Ao fim o JN informa que o Ministério da Saúde está tentando uma parceria com um grande hospital de São Paulo para trazer cardiologistas para a unidade em Porto Velho.
Confira abaixo a matéria na íntegra e vídeo:
Em Porto Velho, duas semanas depois da visita da equipe do JN no Ar aos hospitais, a situação está mudando. Não há mais pacientes pelo chão e os médicos fazem mutirão de cirurgias.
Noventa pacientes foram transferidos do Pronto-Socorro João Paulo II para outros hospitais, inclusive do interior, depois de novos convênios com as prefeituras.
No dia 11 deste mês o JN no Ar encontrou na unidade uma situação de caos. O governo do estado já tinha decretado calamidade na saúde, porque não havia mais condições de atendimento. A fila de espera era de cem pessoas.
Nesta segunda (24) não chega a 30. Mesmo assim, ainda tem gente em tratamento na recepção. Quinze dias atrás, andar pelos corredores era tarefa difícil. Havia pacientes espalhados em macas por todos os lados e muitos no chão. O hospital de emergência continua operando acima da capacidade, mas a imagem é bem diferente.
"Não podemos dizer que está 100%, mas melhorou. Não temos que ficar pulando por cima dos pacientes, que era a pior imagem”, avalia o cirurgião geral Ricardo Perez.
No dia seguinte à visita do JN do Ar, a equipe de reportagem acompanhou a vistoria de técnicos de três ministérios. As sugestões deles se juntaram a soluções caseiras.
No hospital de base, por exemplo, para onde a maioria dos pacientes foi transferida, houve reaproveitamento de espaços. Salas de repouso de médicos e enfermeiros viraram quartos, são 40 leitos a mais. Médicos tiveram as férias canceladas ou saíram de outras cidades para ajudar. Chegam a fazer 14 cirurgias ortopédicas por dia em um mutirão que começou na semana passada.
"Estamos dando prioridade aos pacientes que estão esperando a mais tempo, três ou quatro meses", explica Jean Negreiros, diretor do Hospital de Base.
Sebastião, um preso com as duas pernas quebradas, foi mostrado pelo JN no ar. Ele esperou onze meses e foi um dos primeiros a ser operado.
Se na área de traumas a situação é mais calma, ainda há 229 pessoas à espera de cirurgia do coração. O Ministério da Saúde diz que está tentando uma parceria com um grande hospital de São Paulo para levar cardiologistas para a unidade.
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